Relacionado à criação de empresa de todos os ramos de atividade, o termo empreendedorismo sugere que a pessoa consiga identificar oportunidades, transformando-as em algum tipo de negócio que seja lucrativo.
Para tanto, se faz necessário que possa haver uma incorporação de valores – tangíveis e intangíveis – que, só poderão ser bem administrados se adquiridos a fim de que exerça adequadamente as suas funções quando o que se imagina (tipo de negócio) e o que se determina, ou seja, a motivação que se tem para geri-lo, possa estar em comum acordo com as características de liderança que a pessoa já possui, bem como, com suas habilidades.
Nos dias atuais, todos os valores descritos precisam necessariamente ser compreendidos em conformidade com a etimologia da palavra “compliance” que, partindo do inglês “to comply”, sugere que se atue de acordo com alguma regra, instrução, comando ou pedido.
A isso se equivale dizer que o (a) candidato (a) a “ser empreendedor” deve se desassociar do antigo conceito de que “empreendedor é quem possui um negócio próprio”, mesmo que pela lógica essa relação seja mantida e, perceba que deverá adotar melhores posições que se adaptem ao intraempreendedorismo, ou em outras palavras, alguém que consiga ir além de suas obrigações visando entregar mais de si mesmo, tanto para os que com ele interagem quanto para si próprio, dentro do cumprimento de leis, normas e procedimentos; entrando e permanecendo em conformidade com regulamentos.
A dificuldade nesse sentido, porém, parece ter se instalado no universo empresarial, devido o fato de que princípios éticos, provavelmente por sua natureza filosófica, variam entre formas que divergem em quesitos de comportamentos e de valores, fato que obriga os empreendedores de todos os nichos de mercado, a mesclarem seus princípios e condutas, adotando ações em conformidade com o meio social onde suas empresas encontram-se inseridas.
O bom empreendedor precisa hoje reunir seus recursos financeiros e planejar sua organização operacional agindo com transparência ética em seus negócios, constantemente reciclando conhecimentos e habilidades pré-adquiridas, para que nesse nível de auto liderança criativa, usufrua do compliance como uma ferramenta básica – operacional e auxiliar – para as boas práticas a tudo o que já possa ter concebido como ordem para execução em seus negócios empreendedores. E por quê?
Devido ao reconhecimento de que, para que seja possível colocar uma ideia subjetiva (sonho) em prática concreta e viável, correm-se inúmeros riscos que partindo do escopo (pensamento desimpedido), se movimentam durante o ciclo de desenvolvimento e, culminam na concretização para a viabilidade de aceitação de mercado.
Dessa forma, apesar de o compliance ser ainda um assunto relativamente novo, presente em nossa realidade apenas a partir da última virada do século, os empreendedores devem se manter atentos no papel ativo que suas empresas devam estabelecer frente o combate à corrupção moral, social e econômica.
Essa será então uma forma estratégica, passível de garantir que as normas de cumprimento legal sejam obedecidas e, concretizadas em princípios éticos sustentáveis.
Fonte: Mundo RH
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