As métricas de vaidade são aqueles assuntos polêmicos no universo do marketing digital. Quem trabalha na área sabe muito bem como é importante ter indicadores para medir os esforços de suas ações, não é mesmo?
As métricas de vaidade são aqueles assuntos polêmicos no universo do marketing digital. Quem trabalha na área sabe muito bem como é importante ter indicadores para medir os esforços de suas ações, não é mesmo?
Porém, alguns números não são os ideais para serem monitorados e esse tema é pauta no vídeo abaixo:
O que são métricas de vaidade?
As métricas de vaidade são, em suma, números ou dados de ações que são monitorados, mas não servem para a tomada de decisões. Isso não significa que eles não apresentam nenhuma utilidade, mas são coletados, muitas vezes, à toa, porque não ajudam a elaborar estratégias efetivas.
Entre os exemplos de métricas de vaidade mais famosas podemos citar:
Nada disso revela seu alcance efetivo, ainda mais considerando que o Facebook e o YouTube têm entregas orgânicas cada vez menores. O fato é que a quantidade de curtidas em cada post não vai ajudar muito na tomada de decisão.
O mesmo vale para a quantidade de downloads, no caso de aplicativos. Afinal, será que todo mundo que baixa o seu app realmente o utiliza?
Entre as métricas de vaidade recorrentes entre infoprodutores está o tamanho da lista de e-mails. Quando isolado, não impacta em seus resultados finais, e o mesmo vale para o percentual de abertura, que varia muito e não pode ser considerado, na ponta do lápis, bom ou ruim.
Mas, então, o que considerar?
No lugar do número de likes, seguidores, compartilhamento e comentários, talvez uma métrica de pontuação mais útil seja o alcance, ou seja, quantas pessoas foram atingidas pela sua ação.
Considerar também o objetivo daquela publicação é uma excelente ideia. Se tinha links externos, quantas pessoas saíram e concluíram determinada ação na sua landing page? Se era um vídeo, quantas pessoas assistiram até 75%, ou seja, viram quase todo o conteúdo?
Em relação a aplicativos, quantas pessoas estão efetivamente usando o software? Ou melhor, quantas migraram da versão gratuita para a paga?
Taxa de abertura
Para os infoprodutores de plantão: ao invés de se limitar ao tamanho da sua lista de e-mail, monitore a taxa de abertura e identifique quantos destinatários realmente seguiram as instruções da mensagem.
Taxa de conversão
Ao invés de considerar quantas pessoas clicaram no seu anúncio, verifique quantas seguiram suas orientações, viraram leads ou converteram. Os números de cliques, dependendo do contexto, também podem ser métricas de vaidade!
Taxa de engajamento
Já que a taxa de rejeição foi eliminada do Google Analytics 4 —, a métrica que analisava o comportamento de clicar no site e logo sair — é preciso olhar para a taxa de engajamento.
Sem a métrica de bounce rate, busque entender essa nova forma de mensurar o desempenho das suas páginas.
É importante analisar essas informações e ter bem definida a fonte do problema, para assim conseguir refletir sobre quais estratégias utilizar para ter resultados melhores.
Lifetime value (LTV)
O LTV, ou Lifetime Value, é uma métrica muito importante de ser acompanhada, pois ela define o quanto um cliente realmente vale para a sua empresa, principalmente para as áreas de vendas/e-commerce.
Por exemplo: se um lead fez uma compra de R$ 1000,00 e meses depois voltou e repetiu a aquisição, e continua assim por meses e até anos, significa que é muito mais fácil vender para este cliente, pois ele já conhece e confia na marca.
Então, isso quer dizer que clientes retornando e repetindo a compra geram mais lucro para empresa e menor custo com lead, e portanto, um maior LTV.
Custo de Aquisição por Cliente (CAC)
Outra métrica relevante é a de Custo de Aquisição por Cliente, ou simplesmente CAC. Ela informa quanto um cliente custa para você e junto ao LTV, apresenta um ROI verdadeiro para sua empresa.
O resumo da obra é: cuidado com os números que você acompanha! Sempre que definir quais monitorar, reflita sobre os insights que poderá de cada um deles. Somente assim conseguirá se apoiar em dados efetivos para tomar suas decisões.
No final das contas, acompanhar métricas de vaidade faz parte e pode até ajudar em alguns casos, mas é mais importante não se apegar muito a elas, porque não revelam seu cenário real. Foque em metas reais!
Fonte: Agência Mestre