A otimização do conteúdo para SEO (Search Engine Optimization) é uma prática necessária para quem deseja alcançar top 10 de resultados do Google. Além disso, hoje em dia a otimização não se trata apenas do uso de palavras-chave relevantes no título e no texto. É importante escolher um dispositivo e localização alvo corretos, trabalhar a legibilidade do texto, otimizar o tamanho dos artigos e checar a questão de plágio. Pensando nas diversas estratégias possíveis que a SEMrush, empresa de marketing digital, analisou artigos para determinar as práticas utilizadas com melhores desempenhos pelo Google.
De acordo com os dados internos da companhia, 25% dos textos que obtiveram pontuação “bom” ou “ótimo” na ferramenta SEO Writing Assistant aparecem no top 10 do Google.
Alguns fatores devem ser levados em consideração para que seu conteúdo esteja nas melhores posições dos mecanismos de buscas. A distribuição do tempo de leitura é um item fundamental para ser avaliado: a pesquisa revelou que a melhor colocação é em média 3 minutos de leitura nos melhores artigos. Isto é, aqueles que se distanciaram deste tempo, não tiveram avaliações suficientemente satisfatórias. Outro fator que também foi estudado é que artigos mais bem posicionados tiveram o comprimento médio de 810 palavras. Ou seja, se alongar além disso ou fazer um conteúdo muito menor pode ocasionar prejuízo nas pesquisas do Google.
Para esclarecer os detalhes, os especialistas da ferramenta levantaram boas práticas de otimização, além de disponibilizarem um infográfico:
Palavras-chave: como usar?
De acordo com a pesquisa, os criadores de conteúdo usam uma média de duas palavras-chave alvo em seus artigos. E ainda assim, a maioria dos profissionais de conteúdo – mais de 50% dos usuários da ferramenta SEO Writing Assistant – não compreendem a importância de segmentar mais de uma palavra-chave por texto.
Ainda de acordo com a pesquisa, os criadores de conteúdo usam em média 2 palavras-chave alvo ao longo do artigo. É necessário compreender a importância de segmentar mais de uma palavra-chave por texto, pois o conteúdo pode aparecer nos resultados de pesquisa em mais de uma consulta. Portanto, o número ideal de palavras-chave recomendada para aparecer por artigo é 15. Uma dica muito importante é tomar cuidado com o keyword stuffing, que é o uso excessivo de palavras chave, considerando no máximo 3% do texto. Mais que isso, pode se tornar uma penalidade do Google.
Escolhendo dispositivos e localizações alvo
O estudo revelou que mais de 95% dos criadores de conteúdos escolham a versão de Desktop do Google como dispositivo alvo para seus textos, enquanto apenas 5% dos profissionais optaram por segmentar dispositivos móveis.
Considerando que mais da metade do tráfego mundial vem de dispositivos móveis, escolher apenas os desktops acaba perdendo muitas oportunidades. Dependendo da escolha do dispositivo para promoção de conteúdos a sua estratégia promocional vai mudar, já que os top 10 resultados de pesquisa para as mesmas palavras-chave são diferentes nos dispositivos mobile e desktop. O mesmo vale para as localizações geográficas: no que diz respeito aos locais de destino, a maioria dos escritores que usam a ferramenta SEO Writing Assistant prefere segmentar seus artigos para Houston, EUA. Em segundo lugar está o São Paulo (Brasil), seguido pelo St. Louis (EUA), Toronto (Canadá) e Sydney (Austrália).
Legibilidade
A legibilidade é outro elemento estrutural que deve ser considerado na hora de produzir o conteúdo, sendo que não deve ter um grau baixo (ou seja, muito fácil) ou um grau muito elevado (ou seja, super difícil): o ideal é encontrar o meio termo. O tempo médio que os usuários gastam na otimização de seus artigos é de 2h 52min de acordo com o estudo. E uma das tarefas mais difíceis que um criador de conteúdo precisa enfrentar durante este processo é otimizar a legibilidade do texto.
A legibilidade é uma das métricas mais importantes do texto que avalia a dificuldade de texto com base no índice de facilidade de leitura de Flesch-Kincaid. Quanto maior a pontuação, mais fácil será o texto. Por exemplo, se a pontuação varia entre 90 e 100, significa que o texto pode ser facilmente entendido por um aluno médio de 11 anos de idade. Se a pontuação estiver entre 0 e 30 pontos, o texto é muito difícil de ler e apenas os graduados da universidade poderão entendê-lo. Segundo o estudo, quase metade dos textos dos usuários obtenha pontuações baixas e são difíceis para compreensão antes de edição. É importante notar que mais de 60% dos textos com pontuação de legibilidade superior a 60 (fáceis de ler) atingem os top 10 resultados do Google, de acordo com nosso estudo.
Medindo o comprimento ideal do texto
É importante, ainda, saber quanto tempo o leitor vai demorar para finalizar a leitura do artigo: como já comentado, a média dos textos analisados é de 3 minutos. Naturalmente, o tempo de leitura de um artigo depende em grande parte do comprimento do texto. De acordo com o estudo, o comprimento médio de texto dos artigos dos profissionais de conteúdos é de 810 palavras. No entanto, o comprimento médio de textos recomendado é de 1137 palavras (com base nos artigos dos concorrentes posicionados nos top 10 do Google).
Gerenciando os elementos de estrutura
Além de otimizar o próprio texto, é importante prestar atenção nos elementos estruturais. Por exemplo, um terço dos usuários se preocupa com a otimização da meta-descrição. Muitos escritores também otimizam tais elementos como palavras-chave, o gancho, a data da publicação e o autor.
Verificação de plágio
O conteúdo duplicado é o maior inimigo de uma forte presença online. Em alguns casos, isso é uma necessidade, mas na maioria dos casos é uma manipulação de resultados de pesquisa orgânica. Para evitar as penalidades do Google, o autor deve criar um conteúdo exclusivo e sempre verificar o texto em busca de plágio.
De acordo com a nossa pesquisa, 70% dos escritores de artigos analisados usam apenas uma pequena parte de conteúdo duplicado (provavelmente o plágio detectado aconteceu na hora de usar algumas citações ou termos).
Fonte: Administradores