Todas as empresas precisam ou vão precisar, em dado momento, das habilidades de um contador. Principalmente para realizar um bom planejamento tributário – essencial em uma economia que reconhecidamente tem uma das maiores cargas de impostos da América Latina.
No início do ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um levantamento comparando a carga tributária para empresas no Brasil e em outros países. Segundo o estudo “A evolução histórica das alíquotas de imposto de renda em diferentes países e as potenciais consequências para o Brasil”, feito em parceria com a Ernest Young, o Brasil está distante da média mundial de tributação sobre a renda das empresas.
Enquanto a média do imposto sobre a renda pago por empresas nos demais países é de cerca de 22,96%, a alíquota no Brasil chega a 34%.
Por essa razão e devido à complexidade da tributação brasileira, um planejamento na área tributária pode ajudar a gerar ganhos para o negócio, reduzir custos e ainda conquistar melhores resultados. Com uma boa gestão tributária, é possível evitar a incidência ou a reincidência de um imposto, além de encontrar meios contábeis e fiscais para reduzir o valor pago a título de tributos sobre cada operação ou tributo, por meios legais e regulares.
Dentro desse conceito, a elisão fiscal é uma prática contábil que permite adequar uma empresa ao formato mais vantajoso de pagamento de impostos, dentro da legalidade, por meio de uma gestão tributária inteligente.
O contador deve direcionar as operações internas do negócio e ser responsável por controles e apurações de impostos. Por isso, precisa estar em constante atualização.
Ao se submeter a um cuidadoso planejamento tributário, a empresa terá as informações necessárias para tomar decisões acertadas em relação ao regime de tributação, a fim de diminuir o valor gasto com tributos, mas mantendo-se dentro dos parâmetros legais.
Fonte: Contábeis