Tanto os consumidores quanto as empresas têm expectativas sobre a qualidade do conteúdo publicado na internet. Entenda porquê.
A realidade é que ninguém busca informações “medianas” na Internet. As pessoas realizam pesquisas para encontrar conteúdos que tirem completamente suas dúvidas.
Além disso, não são apenas os consumidores que têm expectativas sobre o conteúdo produzido pelas empresas. De acordo com o relatório Content Matters 2022, a maioria dos profissionais de marketing esperam criar reconhecimento da marca a partir de sua produção de conteúdo.
No entanto, esse reconhecimento pode ser negativo caso seus materiais não entreguem valor ao usuário. Para construir uma boa estratégia de produção de conteúdo, confira:
Não há benefício nenhum em começar uma estratégia de marketing de conteúdo sem estabelecer um objetivo. Por isso, é muito comum que, antes da criação de um novo material, os profissionais responsáveis questionem-se sobre:
para quem esse conteúdo servirá?;
o que se espera que o leitor faça ao encontrar esse conteúdo?
O conteúdo escrito para ser lido é diferente do conteúdo criado para atrair cliques. No segundo caso, o esperado é que o lead realize uma conversão e, para isso, a quantidade de detalhes acaba não sendo tão importante.
Em uma landing page, por exemplo, espera-se, na maioria das vezes, um conteúdo mais curto e com informações mais diretas, que tem o objetivo de levar a pessoa a clicar em um botão. Nesses casos, o objetivo é que as páginas estejam bem posicionadas nos rankings de pesquisa para atrair cliques.
Quando o objetivo é fazer com que o usuário realmente se identifique com a sua empresa, reconheça a autoridade do autor e comece a desejar seus produtos, é preciso criar um conteúdo que provoque essa mudança.
Se o usuário não ler o conteúdo, nada acontecerá. Para gerar esse engajamento com os leitores dos seus conteúdos, é preciso investir na qualidade das informações.
Agregar valor aos seus conteúdos produzidos significa agregar valor ao seu negócio. Durante anos, a criação de conteúdo foi considerada no segundo plano das empresas, e o “barateamento” dos materiais trouxe como resultado uma Internet cercada de informações ruins.
Dessa forma, associou-se que conteúdo muito barato é, na maioria dos casos, de baixa qualidade. Por isso, hoje existe um olhar mais crítico acerca da produção desses materiais. Um post de blog não é “só um post de blog”, ele é um forte ativo para o sucesso da empresa.
Diferentemente do que muitos pensam ser a produção de conteúdo, as etapas desse processo exigem mais do que apenas a escrita. Bons conteúdos envolvem diferentes elementos, como:
Além disso, é muito comum que esse processo envolva mais do que apenas um criador, afinal, exige diferentes tipos de habilidades.
Faz parte da natureza humana ter maior tendência a procurar pelo “melhor”. Na ciência comportamental, essa atitude é chamada de “teoria da sinalização dispendiosa”.
De acordo com o analista comportamental, Rory Sutherland:
“Teoria da sinalização dispendiosa – o fato de que o significado e o significado atribuídos a algo estão em proporção direta com a despesa em que é comunicado.”
Ou seja, estamos dispostos a pagar mais por algo, caso o valor agregado desse bem esteja diretamente relacionado ao custo. E, enquanto consumidores, podemos ver esse comportamento em nosso dia a dia.
Quando tratamos de produção de conteúdo, sabemos que essa tarefa envolve diversos recursos diferentes para atingir certos padrões de qualidade. Por isso, profissionais estão cada vez mais dispostos a investir em conteúdos mais robustos que informem claramente aos seus consumidores “nós somos o melhor nesse assunto”.
A teoria do Forrageamento de Informação, criada por Peter Pirolli e Stuart Card em 1990, explica o quanto a necessidade por informação afeta nossa vida. Basicamente, de acordo com os autores, nós “caçamos” informações como os animais caçam alimento para sua sobrevivência.
Hoje, basicamente qualquer informação pode ser encontrada na Internet, e, sendo ela um recurso que consumimos avidamente, nossas buscas estão concentradas nas melhores fontes.
Ou seja, os usuários que encontram seu conteúdo, vão julgá-lo com base em quanto valor eles acham que fornecerá a eles, antes de consumi-lo. Caso, em sua percepção inicial, aquela informação não tenha o “valor” esperado, o usuário rapidamente procurará outra fonte.
Dessa forma, a estrutura do seu post de blog se torna mais importante para a avaliação inicial do leitor. Elementos de mídia, bullet lists e subtítulos atrativos são apenas o começo para um post que informa ao leitor que aquele é o melhor conteúdo da Internet.
Através da estratégia de marketing de conteúdo, mais clientes em potencial irão chegar ao seu site e, eles vão julgar a qualidade da sua marca pelo esforço que você coloca em seu conteúdo.
Afinal, eles estão em busca de informações de alta qualidade para ajudá-los a tomar uma decisão de compra inteligente. O conteúdo conecta sua empresa ao cliente e ele tem que enxergar valor em ambos os aspectos.
Além do tráfego orgânico, é importante ainda que você invista em tráfego pago, para que os seus conteúdos cheguem ao alcance de mais pessoas. No vídeo abaixo, você pode conferir um pouco mais sobre essa estratégia:
O importante não é pensar em quanto um conteúdo pode ou deve custar, mas sim em qual orçamento você está disposto e pode investir nessa estratégia. Além disso, o seu orçamento de conteúdo deve sair do orçamento de marketing da sua marca.
Pense no objetivo que você pretende alcançar através da criação de conteúdo e considere:
A partir dessas respostas, você vai reunir uma equipe que conte com pessoas focadas em SEO, escrita, design de conteúdo e edição, e investir na criação de conteúdo. Essa figura pode ser uma única pessoa, uma agência digital ou um time interno.
Para construir um conteúdo que gere impacto, é preciso investir em ativos para que isso aconteça. Confira nosso post sobre Marketing Digital para empresas e veja como trilhar um caminho para vender mais!
Fonte: Agência Mestre