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Precisamos repensar as redes sociais para além das mídias

Precisamos repensar as redes sociais para além das mídias

24 de fevereiro de 2021 / Marketing / por Comunicação Krypton BPO

Entender a diferença entre o que é rede, mídia e cuidar desse espaço de relacionamento, é o nosso grande desafio.

A internet mudou a vida como conhecíamos.

Atualmente, somamos mais de 4,54 bilhões de pessoas conectadas, e pelo menos 3,8 bilhões só nas mídias sociais. Isso representa mais da metade da população mundial com acesso ao Facebook, Instagram, LinkedIn, dentre outras plataformas que integram o universo das redes sociais.

Essas redes, criadas a partir das relações entre pessoas, instituições, organizações e empresas, são pautadas basicamente por interesses comuns, e claro, também pela troca de bens e serviços.

O que aconteceu, com a chegada das mídias sociais, é que essas relações passaram a ser mediadas pelas plataformas digitais. Por isso, quando pensamos em redes, logo nos vem a mente as mídias.

Por elas, o nosso medo de estar fora das redes só aumenta.

Na ânsia por nos mantermos conectados e bem informados, nós, brasileiros, passamos em média 9 horas online. Somos o terceiro país do mundo a passar mais tempo na internet, atrás somente das Filipinas e da África do Sul. A média mundial chega a quase 7 horas.

Muito embora esse tempo seja dividido entre os acessos à websites de notícias, entretenimento, e-commerces, apps de música, games e outros serviços digitais, é nas mídias de relacionamento e chats que passamos maior parte dos nossos dias, interagindo, compartilhando e consumindo.

Somos irremediáveis seres sociais, mesmo quando, nem sempre, sociáveis. Esse caráter sociável parece se manifestar sempre que não conseguimos mais suportar nossa solidão e individualidade, tornando assim as mídias um refúgio temporal.

Nossa condição só não agrava os atuais problemas de ansiedade e stress, pois na medida do possível encontramos formas de fazer das mídias uma boa extensão do espaço público e democrático, movendo temas e ações em prol de causas, ou realizando a venda de produtos e serviços certos para as pessoas certas.

Com as necessidades imediatas devidamente sanadas, tudo fica bem por algum tempo.

Temos um grande desafio pela frente, de regulamentar e zelar por esse espaço. Digo nós, e nisso me refiro a todos os que fazem parte das redes. No caso das empresas, por exemplo, que ao se definirem e comportarem como marcas, mantendo uma personalidade arquetípica, tom de voz e identidade, o desafio é o de não mais persuadir, ou fomentar o desejo do consumidor, antes, o de conectar e ajudar as pessoas a melhorarem.

Afinal, todos somos pessoas. Mesmo numa roupagem jurídica, num meio digital, há pessoas por trás de cada CNPJ e plataforma. Cuidar do “lugar” onde nos relacionamos, nas mídias, é pensar no nosso bem-estar; significa, quem sabe, restaurar a utopia (se é que o queremos).

Fonte: Administradores.com

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