Foi a primeira queda após 10 meses de alta consecutiva. IBC-Br registrou, contudo, avanço de 6,26% em 12 meses.
O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que é uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país), caiu 1,59% no mês de março de 2021, em comparação a fevereiro, na primeira queda após 10 meses de alta consecutiva. Já no confronto com março de 2020, o IBC-Br ficou 6,26% maior, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central.
O mês de março teve como parâmetro eventos significativos e inesperados tanto neste ano quanto no ano passado. Em 2020, foi o início da pandemia pela covid-19 e, em 2021, o país voltou a conviver com a segunda onda de infecção.
Mas o IBC-Br teve comportamento diverso em outras comparações. No confronto com o último trimestre de 2020, avançou 2,3%. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o avanço foi de 2,27%. E no acumulado de 12 meses, teve queda de 3,37%.
O IBC-Br leva em consideração o desempenho de três setores da economia (agropecuária, indústria e serviços), incluído o impacto dos impostos sobre produtos. E é diferente do PIB calculado pelo IBGE que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. É usado como base para investidores e empresas planejarem medidas de curto prazo.
Fonte: Correio Braziliense