Uma coisa que você deve ter em mente quando está no controle do seu negócio é: nunca deixe de pagar os impostos. Não adianta pensar que existe aquele famoso “jeitinho brasileiro” ou manobras mirabolantes para tentar escapar dessa obrigação. O governo tem muitos mecanismos de cobrança e se utiliza de todos eles para que taxas e tributações sejam pagas na data de vencimento ou, quando muito, alguns meses depois.
Você sabe quais são eles? Acompanhe agora!
Juros e Multas
Caso você não pague em dias as suas obrigações tributárias, é bem provável que você tenha que arcar com juros e multas sobre os valores devidos, transformando a sua dívida em um valor muito maior do que o original.
Em alguns casos, essas multas podem ser pesadas e, por conta disso, a recomendação é que mesmo que a sua empresa esteja com o caixa no vermelho, coloque como prioridade a quitação de dívidas como essas. Em algumas situações, compensa mais pedir um empréstimo e pagar juros para um banco do que incorrer no pagamento das multas e dos juros para o governo.
Como cada tributo tem a sua forma de cálculo, bem como as alíquotas específicas para multas e juros por atraso, não é uma boa opção definir regras para o pagamentos dos atrasados. Alguns tributos chegam a cobrar multa por dia de atraso, o que pode transformar a sua dívida em uma bola de neve.
Crédito Negativado
Mais uma consequência do não pagamento dos tributos é negativação do crédito junto aos Órgãos Financeiros. Se você pretende conseguir um empréstimo bancário, por exemplo, certamente a agência em questão vai avaliar qual é a sua situação financeira com relação aos tributos devidos. Apenas um deles em atraso já é motivo mais do que suficiente para que lhe sejam negadas linhas de crédito especial ou mesmo simples empréstimos.
A saúde financeira é algo extremamente valioso para uma empresa e, por conta disso, não convém colocar tudo a perder pelo simples fato de deixar alguns impostos vencerem. Dê a devida importância aos impostos. Afinal, você não quer ter uma péssima surpresa no futuro, certo!?
Fonte: Contábeis