As novas tecnologias e seus acessórios têm grande potencial no mercado contábil.
Essa época do ano é especialmente atribulada para os departamentos fiscais das organizações. Mesmo com a prorrogação da entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) anunciada recentemente pelo Fisco, a atenção com a conformidade no recolhimento de tributos e obrigações acessórias ganha atenção redobrada, tendo em vista garantir uma maior eficiência tributária e evitar autuações por falhas no recolhimento.
As tecnologias fiscais podem e devem ser usadas como aliadas para uma melhor apuração, eficiência e conformidade no recolhimento de tributos e entrega de relatórios ao Fisco.
Embora a tecnologia avance em muitas frentes, como parte da jornada de transformação digital acelerada pela pandemia de Covid-19, muitas empresas ainda adotam trabalhos manuais de cálculo e apuração, sendo as equipes da área contábil responsáveis não apenas por esses processos, mas também pelo acompanhamento das alterações frequentes no sistema tributário nacional.
Esse método é válido, e a análise humana nunca deve ser deixada de lado, mas sabemos o quanto a complexidade tributária, em combinação com novas demandas de nossa sociedade, desafia as equipes fiscais.
A boa notícia é que, além dos Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERPs), que interligam informações e processos, os softwares fiscais têm se mostrado aliados valiosíssimos para otimizar, etapa por etapa, o relacionamento com o Fisco.
Mas no que essas tecnologias diferem? Em primeiro lugar, as suítes fiscais oferecem maior visibilidade gerencial do processo tributário e asseguram a correta apuração, geração e entrega das obrigações fiscais nas esferas federais, estaduais e municipais, além das obrigações do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) .
São capazes de processar um grande volume de apurações com segurança e velocidade, são flexíveis e podem atender empresas de diversos setores e portes, com garantia de estabilidade do ambiente ERP.
Por isso mesmo, possibilitam um sistema de entradas, emissões e mensageria de notas fiscais de maneira fluida, inclusive com identificação de fontes de dedução do IR. Também contribuem para a redução de retrabalho devido a falhas humanas e oferecem maior segurança no tráfego de informações internas.
Também avançam de forma significativa as suítes em nuvem, estruturados em pilares corporativos que vão desde o atendimento de obrigações fiscais até a análise, auditoria e automatização de dados de negócio, fortemente apoiados por tecnologias inovadoras como Inteligência Artificial, Machine Learning e robotização inteligente (IRPA), atendendo de forma personalizada as necessidades de qualquer empresa, independente do porte, solução fiscal ou ERP utilizado.
Mais do que nunca, as empresas precisam de um olhar estratégico para a área fiscal, tendo em vista maior eficiência do negócio e integração com áreas-chave da organização. Alterações tributárias estão a caminho no Congresso Nacional e as empresas precisam se planejar, desde já, para lidar com elas.
Fonte: Contábeis