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Traçar metas pode ser prejudicial? Experts fazem alerta e indicam alternativas

3 de outubro de 2023 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Em algum momento da vida, é normal que as pessoas tracem objetivos e, caso tenham sorte, os alcancem. Não é raro, contudo, que isto não aconteça.

Essas falhas realçam um problema com a prática de traçar metas: não ser capaz de cumpri-las pode decepcionar alguém o suficiente para que uma espiral de problemas seja enfrentada, estudos mostram. Definir objetivos pode ser até mesmo limitante, conforme disse o psicólogo organizacional da Wharton School, Adam Grant, à CNBC Make It.

“Às vezes, quando você define uma meta, isso cria uma visão limitada e cega você para metas alternativas”, afirmou durante um episódio recente de seu podcast “ReThinking”.

Grant não é o único a pensar desta forma. No mesmo programa, o CEO Hamdi Ulukaya declarou que aqueles que definem objetivos e se prendem a eles de maneira teimosa não estão “vendo a dimensão de possibilidades”.

Nem tudo sobre o estabelecimento de metas é negativo, no entanto. Desafiar a si mesmo e ter ambição são coisas valiosas para a vida de qualquer um.

De acordo com especialistas, essas alternativas podem ajudar na jornada para encontrar um equilíbrio saudável entre as duas coisas:

Use o “poder da subtração”

O alpinista e filósofo Francis Sanzaro advoga pelo “poder da subtração”. Segundo ele, sua vida funciona melhor quando a interferência mental é minimizada ao máximo. Definir metas e pensar em táticas de auto-otimização pode confundir sua mente, distraindo-o involuntariamente da tarefa em questão, explicou à CNBC Make It.

Ele quer dizer que, se uma pessoa está focada demais no seu objetivo final, ela pode ter a qualidade do seu desempenho prejudicada, errar o alvo e esquecer de valorizar o trabalho realizado ao longo do caminho.

Sanzaro aconselha que, ao invés disso, ela tente limpar a mente, “subtraindo” todos os pensamentos não relacionados ao seu próximo passo imediato.

Seu método tem apoio científico. Um estudo de 2011, por exemplo, mostrou que os participantes focados no processo de alimentação saudável tinham maior probabilidade de perder peso do que as pessoas que priorizavam o objetivo final de emagrecer.

De acordo com o filósofo, a tarefa única é mais eficaz quando praticada repetidamente em várias partes da sua vida. Fazer isso pode ajudar no aprimoramento da capacidade de identificar e eliminar rapidamente pensamentos que distraem.

“A mente simplesmente não consegue se reconectar tão rapidamente”, explicou. “Se você esperar até de manhã e tentar algum pequeno truque de mentalidade para entrar no estado de espírito ‘certo’, você acabará, no final, apenas criando ressentimento interno.”

Persiga a excelência, não objetivos específicos

Em uma palestra TED chamada “Por que você deveria parar de estabelecer metas (sim, é verdade)” e realizada em abril deste ano, Emmanuel Acho, ex-linebacker da NFL e duas vezes ganhador do Emmy, discutiu os danos que o estabelecimento de metas causou à sua vida.

No seu terceiro ano na Universidade do Texas, Acho recebeu uma carta da National Football League dizendo que ele provavelmente não seria escolhido no primeiro dia de recrutamento. O atleta, então, decidiu provar que a liga estava errada.

“Peguei aquela folha de papel, coloquei em cima da minha cama e todos os dias que acordava olhava para ela”, contou durante sua palestra. “Eu guardei esse objetivo na memória”.

Um ano depois, Acho foi convocado na sexta rodada, perto do final, pelo Cleveland Browns e, segundo ele, não conseguir cumprir o seu objetivo após um ano de obsessão arruinou sua auto-estima e prejudicou seu desempenho em campo.

A partir daí, ele parou de estabelecer metas e passou a perseguir um objetivo “ilimitado” de “excelência”, explicou. A principal diferença: os objetivos eram específicos, enquanto a excelência ilimitada exigia mente aberta.

Em 2015, Acho recebeu uma oferta de emprego na televisão, o que significaria se aposentar do futebol. Sua versão antiga poderia ter ignorado a oferta, permanecendo comprometido com seus objetivos futebolísticos em andamento. Ele, ao invés disso, aceitou o emprego, porque a oportunidade era boa o bastante para o fazer mudar os planos que ele havia feito anteriormente.

“O que considero tão empolgante nessa filosofia é que ela realmente nos leva a redefinir o sucesso”, Grant disse à Acho em seu podcast no ano passado. “Acho que muitas das pessoas com quem trabalho definem sucesso como alcançar seus objetivos, e sempre quero dar um passo para trás e dizer: ‘Não, sucesso é viver seus valores’”.

Fonte: Administradores

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