O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, um crescimento de 12,1% ante igual período do ano anterior, de acordo com dados do relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen.
A pesquisa projeta continuidade do mesmo ritmo de crescimento até o final do ano. Para o ano fechado de 2018, a perspectiva é de alta de 12% nas vendas na comparação anual, totalizando faturamento de R$ 53,4 bilhões.
No primeiro semestre, o comércio eletrônico registrou 54,4 milhões de pedidos, 8% a mais do que no ano passado. O tíquete médio aumentou 3,8%, para R$ 433.
No primeiro semestre, o resultado do e-commerce foi afetado negativamente pela greve dos caminhoneiros. De acordo com a Ebit/Nielsen, as vendas chegaram a cair 30% num único dia de greve na comparação com período equivalente da semana anterior. Ao todo, o prejuízo chegou a R$ 407 milhões durante a paralisação.
Entregas – Fruto da integração de lojas físicas e virtuais, a venda online com retirada de produtos em lojas físicas já representa 10% do total de pedidos do comércio eletrônico, conforme levantamento da Ebit/Nielsen. É a primeira vez que essa alternativa de entrega se destaca como uma proporção relevante. “Há um ano, isso não existia”, comenta o consultor de negócios da companhia, Pedro Guasti.
O estudo detectou ainda que os indicadores de satisfação do consumidor são mais elevados entre os que retiram produtos na loja do que entre os consumidores que recebem produtos em casa, sejam os entregues pelos Correios ou por transportadoras privadas. O índice de consumidores que dizem ter recebido o produto no prazo é de 97% entre os que retiram na loja física versus 83,4% dos que recebem pelos Correios.
Fonte: Diário do Comércio
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