Consciência dessa distinção impacta a produtividade da equipe e os resultados do negócio.
No cenário atual de constante transformação digital, o desafio dos líderes é alinhar uma cultura corporativa que permita aos colaboradores tomar decisões baseadas em prioridades, de forma rápida e assertiva. Para isso, tornou-se imprescindível que os profissionais saibam a diferença entre urgência e emergência.
O alinhamento dessa cultura começa quando as organizações colocam como centro dos debates o processo de implementação de transformação digital. Esse processo necessita que o senso de urgência e emergência se tornem elementos primordiais e uma espécie de guia na execução da transformação e no planejamento das etapas. Algumas empresas visam à urgência de se adequar ao digital e priorizam alcançar o objetivo em menos tempo. Nesse caso, tanto o senso de urgência como o de emergência farão parte do contexto, podendo gerar certa confusão em relação aos conceitos e dúvidas na hora de pôr em prática.
A emergência corporativa é muito semelhante ao senso de emergência na área da saúde, por exemplo. Quando vamos ao pronto-socorro, passamos por uma triagem que diferencia a gravidade dos quadros por cores. O que é emergência recebe um cartão vermelho e passa na frente de outros com problemas menos graves. Essa prática proporciona ao serviço de saúde um atendimento muito mais eficaz, organização de demandas, visualização de prioridades e assegura a solução de cada caso em tempo hábil.
A consciência do senso de urgência e emergência indica que certos casos precisam de avaliação detalhada, mas possuem condições de aguardar. Essa mesma prática pode ser aplicada no ambiente corporativo onde tudo parece ser para ontem, quando na verdade as tarefas possuem graus de relevância e precisam ser classificadas como urgência ou emergência. Dessa forma, o ambiente torna-se mais produtivo, pois o colaborador fica menos sobrecarregado, conseguindo solucionar as atividades dentro dos prazos predeterminados para a garantia do fluxo de trabalho.
Por outro lado, o senso de emergência fica mais fácil de gerenciar se as urgências forem amparadas. Por exemplo, se algum atrito é percebido no ambiente de trabalho, o tempo de resposta deve ser rápido para que o problema não tome proporções incontroláveis. Trabalhar o senso de emergência pautado no princípio da prevenção contribui para o sucesso das operações.
Portanto, fortalecer a cultura organizacional com iniciativas e práticas, que impulsionem a compreensão de prioridades para desfrutar da flexibilidade e experiências significativas, ajuda os profissionais a adquirir a gestão do seu senso de urgência e emergência e a direcionar esforços. Sendo assim, atividades e ações pautadas no bom senso elevam a produtividade e impactam positivamente nos resultados da organização.
* Eduardo Mecking
Fonte:Administrador