Cada vez mais presenciamos como a tecnologia vem impactando e mudando o comportamento das pessoas. Ela tem corroborado, de forma bastante significativa, as ações do cotidiano, acarretando drásticas alterações também nos hábitos de consumo e busca de produtos e serviços pela internet.
Devido ao avanço tecnológico e a procura da sociedade por agilidade e praticidade, as compras de supermercado se modernizaram e agora temos a possibilidade de fazê-las por meio de plataformas e aplicativos que selecionam os produtos e entregam na casa do consumidor. Segundo a 35ª edição do relatório WebShoppers, da E-bit/Buscapé, a procura de produtos no comércio eletrônico vem crescendo de forma positiva. Em 2016, 48 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra virtual, representando um aumento de 22% em relação a 2015. O relatório apontou também que no mesmo período, 21,5% das transações efetuadas pela internet foram realizadas por meio de dispositivos móveis, revelando a necessidade que o comércio eletrônico tem de se adaptar às pequenas telas dos smartphones.
Mesmo ainda existindo alguns desafios, vender alimentos pela internet já é uma realidade para os adeptos a realizar suas compras mensais. O consumidor digital tem optado por essa alternativa por algumas características que a tecnologia proporciona, como mais opções de produtos nas gôndolas, possibilidade de encontrar produtos frescos de acordo com a sua necessidade, realizar uma pesquisa mais aprofundada do alimento que procura e em menor tempo nas diversas redes supermercadistas, um atendimento personalizado e humanizado, opção de compra e entrega de forma rápida e fácil, com hora e data agendada pelo consumidor.
Essa mudança de comportamento irá afetar cada vez mais o varejo físico e a tecnologia, nesses casos, têm se tornado uma grande aliada para aumentar a procura das redes supermercadistas, principalmente no ambiente digital, onde estar presente nem sempre é sinônimo de maior custo.
Por meio das novas tecnologias, os varejistas conseguem olhar para cada cliente de forma única e personalizada, já que os consumidores estão cada vez mais exigentes e buscam apenas por produtos com os quais se identificam. Além disso, é importante destacar que esse público tem se tornado verdadeiros influenciadores para a permanência e reputação de uma loja no comércio eletrônico. Falo isso porquê dependendo a experiência, esse consumidor se tornará um embaixador de sua marca.
Outro ponto relevante é que a entrega de opções como a de comprar novamente e atender aqueles novos perfis de consumidores que buscam produtos e serviços com os quais se identificam, precisam ser os pontos mais importantes e transparentes possíveis.
Vale deixar claro que o número de compra e entrega de alimentos feitas virtualmente está crescendo em ritmo acelerado e isso se dá muito pelo uso de novas tecnologias disponíveis por meio de aplicativos e smartphones. É muito importante que os varejistas, além de estarem no meio digital, estejam também em todos os canais possíveis para falar com seus consumidores. O mesmo vale para as lojas físicas, que precisam estar atentas a essa mudança e se adaptarem a nova realidade de consumo. A ideia é que por meio da tecnologia seja possível aumentar vendas novas recorrentes, ser mais assertivo, melhorar a influência de procura e ainda ser bem visto como uma vitrine virtual.
Fonte: Canaltech