Você provavelmente já ouviu falar da LGPD. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nasceu para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo e está totalmente ligada a segurança da informação.
A grande diferença depois da LGPD é que agora nós temos que permitir que nossos dados sejam acessados ou compartilhados entre empresas.
Na prática, tem ocorrido um movimento importante entre os mais diversos setores da economia para que a lei funcione. Basta ver o pedido de bancos para que eles possam acessar nossos dados.
Bem, sem romantismos aqui, claro que eles já acessaram tudo e quase não há mais nada o que se esconder uma vez que somos clientes deles e assim eles já varrem nossa vida.
Mas o que quero refletir com você neste artigo é que muito mais em relação aos nossos dados ainda podem ser compartilhados e é neste quesito que você deveria ter mais atenção.
Será mesmo que você tem noção quais são os dados que a indústria digital está de olho e que assim como eu e você todos nós diariamente produzimos e deveríamos receber por isso?
Bem está é uma longa discussão e abro aqui uma porta para refletirmos sobre ela.
A onde está o pote de ouro dos dados pessoais?
Seu comportamento nas redes sociais seja ela qual for é medido por máquinas de algoritmos que registram tudo e todos.
Quando você navega a procura de algo, até seu smartphone sabe que você está procurando e como mágica oferece soluções nos aplicativos instalados ou em mensagens de texto.
Afinal, cadê a nossa privacidade? Os diversos softwares que brincam com nossa inteligência pedindo para respondermos perguntas das cinco coisas que mais gostamos, das cores favoritas, lugares que desejo conhecer, comidas que gosto, bem, o que na verdade todos estes softwares querem é conhecer nossos gostos para mais nos ofertar em produtos ou serviços.
A máquina que não tem nunca sua fome saciada quer saber tudo o que fazemos. Quando George Orwell (1903 – 1950), famoso escritor inglês, escreveu o livro 1984 ele descrevia uma Inglaterra onde tudo era monitorado por telas e por máquinas que lêem nossos pensamentos.
Ele chamava este estado que dominava tudo e todos de “O Grande Irmão”. Nossas redes sociais são bem mais do que George Orwell imaginou ser possível conceber.
Assim como na obra de ficção em que um grupo tendo consciência do poder de dominação ao qual estavam sendo submetidos rejeitavam a pressão e recuperaram a liberdade mesmo que pagando elevados preços, você também pode ser mais atento e menos inocente ao poder do digital.
Cuidados com minha segurança da informação
A inocência no mundo digital deve ser abandonada. Nada é de graça. Se pedem para você fazer algo, tenha certeza de que alguém está ganhando com isso.
De um simples click em uma campanha ao assistir a um anúncio, cifras altíssimas são obtidas dia após dia sem que nada fique para nós.
Algumas dicas para você estar mais atento ao canto da sereia digital:
Proteção com sistemas específicos também ajudam muito na restrição de acessos indevidos. Pense comigo, quem quer fazer algo a você, desistirá se estiver difícil, sempre existe alguém mais fácil.
Assim como no crime físico no digital é igual. A oportunidade faz o ladrão.
Você não está sozinho
Você não está sozinho. Este ponto é fundamental. Tenha claro que a sua segurança é essencial, você deve fazer sua parte.
Fonte: Ravel