Competitividade acirrada, metas cada vez maiores e mais rígidas, tempo escasso e cobrança excessiva podem afetar profundamente o emocional
O estresse tem sido rotulado como o grande mal do século. O número de pessoas com a Síndrome de Burnout, conhecida pelo esgotamento profissional, não para de crescer. E agora com a pandemia do novo coronavírus o cenário pode ficar ainda mais complicado.
A Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional e se caracteriza por exaustão emocional e avaliação negativa de si mesmo, podendo levar à depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
No Brasil, um levantamento internacional apontou os executivos brasileiros entre os mais insatisfeitos do mundo com o equilíbrio entre vida familiar e dedicação profissional. É claro que não precisa ser executivo para se identificar com o estresse no trabalho. Mas, entre eles, o nível de estresse patológico chega a 44%.
Segundo a gestora Andrea Deis, o executivo está sendo cada vez mais exigido no que diz respeito a produtividade e resiliência. Gerenciar as emoções também é necessário para a redução do estresse. “A depressão é a doença número um esperada até 2030. Portanto, temos que prestar atenção aos sinais que nossas emoções estão nos apresentando”, alerta.
Profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver a síndrome, principalmente agora com a pandemia do novo coronavírus.
Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização, falta de realização pessoal, dores de cabeça, problemas digestivos, erupções cutâneas, resfriados constantes, alterações de apetite, fadiga, dificuldade de concentração, vazio mental, esquecimentos, frustração, agressividade e solidão.
Confira 7 dicas da gestora empresarial Andrea Deis para evitar o esgotamento profissional:
1 . Aprenda a administrar o seu tempo
2 . Repense sobre seus valores e perceba como está lidando com eles
3 . Estabeleça prioridades
4 . Aprenda a lidar com o vício do sucesso
5 . Ninguém está livre das frustrações. Aprenda a superá-las
6 . É importante saber gerenciar os relacionamentos
7 . Saiba administrar os conflitos e não somatizá-los
Fonte: Administradores.com
Imagem: Tirachardz – Freepik.com