Os planos de previdência privada fecharam outubro com uma captação líquida de R$ 5,35 bilhões, valor 31,80% superior ao registrado em igual mês do ano passado, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) divulgados nesta semana. Conforme a federação, os resgates totalizaram R$ 4,97 bilhões em outubro antes R$ 4,81 bilhões há um ano.
As contribuições aos planos somaram R$ 10,32 bilhões no mês, 16,29% superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior.
De acordo com a FenaPrevi, o setor fechou outubro com R$ 752,22 bilhões em ativos administrados, alta de 18,94% superior na comparação anual.
“Alguns sinais positivos de recuperação econômica refletiram também no setor de previdência privada aberta”, diz, em nota, o presidente da FenaPrevi, Edson Franco. “O crescimento de dois dígitos no volume de novos aportes mostra maior disposição dos investidores e o desejo dos brasileiros de ter uma renda complementar no futuro, e assim manter o padrão de vida na aposentadoria.”.
O setor fechou outubro com 13,438 milhões de pessoas, com o ingresso de 472,958 mil participantes, quando comparado aos 12,965 milhões que tinham plano no mesmo mês em 2016.
Na análise por tipo de contratação, os planos individuais (incluindo planos para menores) responderam por 87,95% dos novos aportes em outubro, ou seja, R$ 9,08 bilhões. O restante, 10,54%, dos aportes foi destinado aos planos coletivos – oferecidos em forma de benefícios aos colaboradores, e planos contratados por sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados.
Os planos VGBL, os mais representativos da indústria, responderam, em outubro, por 92,29% (R$ 9,52 bilhões) do total de novos depósitos. O PGBL respondeu por 7,08%.
Acumulado – No acumulado do ano até outubro, o setor apresentou resultado positivo no volume de novos aportes, segundo dados da FenaPrevi. As contribuições somaram R$ 94,56 bilhões, elevação de 8,80% ante o montante anotado no acumulado em 2016. O resultado da captação líquida no período ficou com saldo positivo de R$ 44,43 bilhões, expansão de 3,51% em um ano.
Fonte: Diário do Comércio