A Kaspersky Lab, em pesquisa encomendada para a empresa CORPA, descobriu que quase 40% dos latino-americanos entregam os dados pessoais em troca de cupons, descontos especiais ou programas fidelidade. Enquanto os chilenos estão disparados na frente com 47%, 35% dos brasileiros trocam informações privadas por promoções.
Outro dado interessante mostra que a faixa de idade entre 18 e 24 anos é mais disposta a entregar os dados para ganhar algo em troca, chegando aos 44%. Por outro lado, o grupo mais cético está entre 35 e 50 anos, com 33%.
“Uma vez que tornamos pública nossas informações, não há como voltar atrás. Quando agimos impulsivamente e compartilhamos dados pessoais ou aceitamos condições sem saber o que está por trás, podemos ser vítimas de roubo de identidade, termos nosso e-mail e contas de redes sociais invadidas e perdas financeiras. Além disso, a divulgação de dados pode causar grandes danos à nossa privacidade, uma vez que essas informações geralmente são vendidas a terceiros para publicidade direcionada. Outro ponto importante é que, quando nos inscrevemos nesses descontos, também estamos concedendo certas permissões para o uso das informações que fornecemos, e muitos usuários não têm consciência disso”, alerta Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky Lab na América Latina.
O principal problema de entregar os dados pessoais na internet sem critério é a exposição ao phishing e à engenharia social.
Caso você não saiba, phishing é um dos métodos de ataque mais antigos, já que “metade do trabalho” é enganar o usuário de computador ou smartphone. Como uma “pescaria”, o cibercriminoso envia um texto indicando que você ganhou algum prêmio ou dinheiro (ou está devendo algum valor) e, normalmente, um link acompanhante para você resolver a situação. O phishing também pode ser caracterizado como sites falsos que pedem dados de visitantes. A armadilha acontece quando você entra nesse link e insere os seus dados sensíveis — normalmente, há um site falso do banco/ecommerce para ludibriar a vítima —, como nome completo, telefone, CPF e números de contas bancárias.
Fonte: Tecmundo
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