A China apresentou novos detalhes da Estação Internacional de Pesquisa Lunar na Conferência Internacional de Exploração do Espaço Profundo
Em um encontro internacional sobre exploração espacial, realizado na cidade de Huangshan, na província de Anhui, na China, o país revelou um plano atualizado para sua Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), dividindo sua implementação em duas fases. A conclusão da primeira é prevista para 2035, com a construção de uma base no polo sul da Lua.
Sobre a Estação Internacional de Pesquisa Lunar:
“O modelo estendido será uma rede abrangente de estações lunares que utiliza a estação de órbita lunar como seu hub central e a estação do polo sul como sua base primária, e incluirá nós de exploração no equador lunar e no outro lado da Lua”, disse Wu Yanhua, designer-chefe do projeto chinês de exploração do espaço profundo, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
China e EUA disputam liderança na corrida espacial até a Lua
Essa rede lunar será alimentada por fontes diversas de energia, como geradores solares, radioisótopos e nucleares. A infraestrutura também contará com redes de comunicação de alta velocidade entre a Terra e a Lua, além de veículos especializados para operações no solo lunar, incluindo rovers não tripulados e pressurizados para missões tripuladas.
Segundo Wu, esses avanços tecnológicos visam não apenas facilitar a exploração lunar, mas também servir de base para futuras missões humanas a Marte.
A China tem se esforçado para atrair parceiros internacionais para o ILRS. Durante o evento, o Senegal tornou-se o 13º país a integrar o projeto. Essa colaboração busca consolidar a liderança chinesa na exploração espacial, em paralelo ao programa Artemis, liderado pela NASA, que também tem como objetivo estabelecer presença humana na Lua. EUA e China estão disputando quem vai enviar astronautas ao satélite primeiro até o fim desta década.
Fonte: Olhar Digital