A Kaspersky Lab identificou em 2018 uma operação de ciberespionagem, a qual atua desde 2015 nos smartphones.
Segundo a companhia, hackers atualizam há anos um malware poderoso chamado de ZooPark.
Encontrado no Oriente Médio, ele funciona como um vírus espião, no caso, uma vez instalado no celular, ele captura imagens da tela sem que a vítima perceba. Então, ao realizar uma transição bancária; compra em site; cadastro de login e senha; ou mesmo registro de dados pessoais; o usuário tem toda a vida online exposta.
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O software maligno é capaz de se infiltrar em aplicativos de conversa, como o WhatsApp e o Telegram. Mesmo sendo criptografados (acesso quase impossível de ser invadido), cibercriminosos salvam mensagens trocadas e colocam em risco a privacidade das pessoas.
De acordo com a empresa de segurança, o programa é taxado como “sofisticado”, devido a inteligência de recursos. Além de tirar prints da tela do disposto móvel, ele capta áudios, identifica SMS, lê histórico de navegação e mostra os lugares visitados pelo GPS.
Ao jornal EL PAÍS, o pesquisador-sênior de segurança da Kaspersky Lab na Espanha, Daniel Creus, disse que a praga digital não ataca usuários em grande escala. “A priori não há risco para os usuários comuns… Desde que não sejam um alvo, pois o ZooPark é uma ameaça direcionada”.
Proteção
Para segurança, o especialista recomenda cuidado e atenção redobrada para qualquer aplicativo baixado e link clicado.
“Não instalar aplicativos não confiáveis nem de origens desconhecidas, ter alguma ferramenta de segurança que ajude a encontrar possíveis ameaças e, sobretudo, muito bom senso”.
Fonte: Tecmundo