Emails automáticos, aqueles que são configurados quando um funcionário entra em férias, por exemplo, são um perigo tanto para o funcionário quanto para a empresa, afirma a Kaspersky. “A informação sobre a ausência pode ser suficiente para a viabilização de um ataque direcionado”.
Como a empresa de segurança nota, normalmente, essas mensagens incluem a duração da viagem, informações de contato da pessoa que responsável pela substituição, e às vezes dados sobre projetos atuais. O perigo, contudo, está em quem recebe essas mensagens. Se um colaborador não restringe a lista de destinatários, esse tipo de email irá para qualquer pessoa que lhe direcione uma mensagem – e esse poderia ser um cibercriminoso ou spammer que conseguiu passar pelos filtros. “A informação sobre a ausência poderia ser suficiente para a viabilização de um ataque direcionado”, afirma a Kaspersky.
Ao responder automaticamente qualquer email, principalmente um golpe, o cibercriminoso “do outro lado da linha” aprende que o domínio é válido e que pertence a uma pessoa específica. Nome completo, cargo, empresa, número telefônico (em algumas assinaturas) e email já são dados obtidos por este caminho.
“Quando uma pessoa real é detectada no outro lado da linha, os cibercriminosos a marcam como alvo viável e começam a mandar e-mails com mais frequência. Podem até ligar. Mas isso não é o pior”, diz a Kaspersky. “Se a mensagem automática é enviada a um email de phishing, a informação que fornece sobre o colaborador substituto, o que pode incluir nome, cargo, horário de trabalho e até telefone, pode ser usada para organizar um ataque de spear-phishing. O problema não afeta apenas grandes empresas. Na verdade, respostas automáticas são alvos fáceis, oferecem um tesouro de dados para engenharia social de diversos propósitos”.
Spear-phishing é um phishing clássico em esteroides, voltado para atacar uma única pessoa. Phishing é um dos métodos de ataque mais antigos, já que “metade do trabalho” é enganar o usuário de computador ou smartphone. Como uma “pescaria”, o cibercriminoso envia um texto indicando que você ganhou algum prêmio ou dinheiro (ou está devendo algum valor) e, normalmente, um link acompanhante para você resolver a situação. O phishing também pode ser caracterizado como sites falsos que pedem dados de visitantes. A armadilha acontece quando você entra nesse link e insere os seus dados sensíveis — normalmente, há um site falso do banco/ecommerce para ludibriar a vítima —, como nome completo, telefone, CPF e números de contas bancárias.
Para se proteger desses golpes, a Kaspersky enviou uma lista de boas práticas:
Fonte: Tecmundo
Fonte da imagem: Designed by Rawpixel.com