A gamificação já está bem conhecida no mundo dos negócios. O que até pouco tempo era uma tendência, agora é realidade. Segundo a Gartner, o setor prevê uma movimentação de mais de 5 bilhões de dólares em todo o mundo para o mercado digital em 2018.
Além de ser uma excelente forma de tornar conteúdos mais divertidos e gerar entretenimento, aplicar a mecânica de jogos digitais pode fazer com que sua empresa tenha usuários ativos e verdadeiramente envolvidos com o que você tem a dizer.
A ideia consiste basicamente em motivar as pessoas a realizarem ações preestabelecidas. Para isso, são utilizados mecanismos típicos dos jogos: incentivo à competitividade e as recompensas como brindes, descontos, ou até um selo que indique em que fase do jogo o participante está.
Os jogos conquistam as pessoas pelo poder de dar a elas um resultado, uma recompensa, um reconhecimento. Gamificar em uma empresa é dar a um colaborador um objetivo, mostrar que atingiu uma meta, uma premiação, a melhor equipe, a melhor organização, o funcionário do mês. A mesma lógica se aplica ao cliente.
No caso de negócios ligados à comunicação, especialmente ao ramo da publicidade, é um recurso que ajuda na consolidação de três aspectos importantes: Desenvolvimento, fidelização e engajamento.
A proposta de jogos – sejam eles de qualquer formato – atua, primeiramente, na motivação dos clientes e funcionários em desenvolver determinados projetos. O conceito pode ser aplicado de forma simples. Por exemplo: o cliente preenche um cartão fidelidade com um número específico de visitas ou compras e tem direito a brindes, prêmios, descontos, ou alguma outra vantagem.
A técnica também pode ser aplicada como estratégia de imersão dos clientes e funcionários em conteúdos da empresa. Podem ser abordados princípios da empresa ou de um produto/serviço; seus diferenciais, vantagens, características. O jogo aplicado pode proporcionar muito conhecimento sobre a corporação e isso é um benefício muito grande que a gamificação pode oferecer a uma companhia, fidelizando clientes por meio dessas ferramentas.
Esse é um passo muito importante porque o ser humano gosta da sensação de dever cumprido, de objetivo alcançado e, mais que isso, se sentir valorizado, recompensado por isso. Nos jogos esse contexto fica mais evidente, uma vez que há um enredo e um final – com um ou mais vencedores. Dentro dessa ótica de valorização do cliente e personalização do atendimento, o consumidor passa a pensar em empresas que talvez antes não tivesse cogitado, por se sentir acolhido e até disposto a firmar uma parceria com essa empresa – com quem já tem certo relacionamento: o jogo proposto.
Gamificar uma situação é isso: oferecer uma recompensa por algo concluído, e até mostrar o trajeto já percorrido nessa evolução. É como se a pessoa tivesse passado de fase e se encontrasse em outro momento da sua vida como consumidor: como se ele tivesse deixado de ser um cliente como os outros, anônimo, e passasse a ser notado individualmente.
O mais importante é entender se seu jogo agrada as pessoas com quem sua empresa se relaciona e fazer com que elas estejam motivadas a participar do seu projeto, a percorrer o trajeto e ganhar o seu prêmio. Essa é uma estratégia de comprovados resultados!
Fonte: Mundo RH