O Google lançou o Project Gameface, uma ferramenta de acessibilidade que permite controlar o celular Android com o rosto. O recurso interpreta uma variedade de expressões faciais para receber comandos do usuário, permitindo até mesmo jogar sem usar as mãos.
Agora, programadores podem aproveitar a base da ferramenta para criar aplicativos próprios e elaborar soluções de acessibilidade usando expressões faciais ou movimentos do rosto. O programa poderia permitir comandos ao perceber que o usuário abriu a boca, levantou a sobrancelha ou piscou só um dos olhos.
Inicialmente, a ferramenta foi elaborada para desktop, mas o Project Gameface foi expandido para funcionar no Android. O recurso usa a câmera do aparelho e o processamento com inteligência artificial para captar os movimentos do rosto do usuário.
O Project Gameface apareceu pela primeira vez no Google I/O 2023. Porém, nesta terça-feira (14), foi liberada em código aberto para desenvolvedores Android.
Segundo o Google, o Project Gameface foi elaborado com inspiração no streamer tetraplégico Lance Carr. O criador de conteúdo colaborou com o Google desde o começo da iniciativa, ajudando a companhia a criar uma alternativa mais acessível possível.
Mais acessibilidade
“Por meio da câmera do dispositivo, ele rastreia perfeitamente as expressões faciais e os movimentos da cabeça, traduzindo-os em controle intuitivo e personalizado”, explica o Google no anúncio.
“Os desenvolvedores podem criar apps preparados para configurar experiências personalizadas com expressões faciais, tamanhos de gestos, velocidade do cursor e mais”, continuou.
O projeto nasceu com o propósito de ser uma ferramenta para gamers com movimentação limitada, mas também serve para outras finalidades. Devido à parceria com a empresa Incluzza, o recurso também pode ser utilizado para outras necessidades, como trabalho e interações sociais.
Ainda que não esteja disponível para o público geral, não deve demorar para o Project Gameface ser lançado em apps na Play Store. Por agora, resta esperar até que desenvolvedores comecem a colocar a ferramenta em ação nos próprios programas.
Fonte: Tecmundo