Novo recurso do Google Maps mostra o Índice de Qualidade do Ar (IQAr) de alguns lugares; função já pode ser usada no iOS e Android.
Você está indo para algum lugar e quer saber se lá tem ar fresco ou não? O Google pode te ajudar nesta missão: o aplicativo do Google Maps para celulares Android e iPhone (iOS) começou a mostrar a qualidade do ar no próprio mapa nesta quarta-feira (8). O problema é que o recurso ainda está limitado a algumas regiões.
A ferramenta aparece como uma nova camada de mapa. Ao abrir as definições de exibição, é possível acionar a opção “Qualidade do ar”. O botão fica posicionado entre as teclas para habilitar os dados da COVID-19 e de Incêndios.
Após ativá-lo, o mapa passará a apresentar pontinhos coloridos para mostrar dizer se o índice está bom ou não. Os indicadores alternam entre as cores verde (bom), amarelo (razoável), vermelho (ruim) e violeta (muito ruim). Também é possível ver o Índice de Qualidade do Ar (IQAr) sem ter que sair do mapa do Google.
O app ainda mostra detalhes sobre a análise. Ao apertar no indicador, o usuário tem acesso tanto ao índice numérico quanto a consideração se o ar está bom ou não: “A qualidade do ar é satisfatória e a poluição do ar apresenta pouco ou nenhum risco”, informa o app para um sensor disponível em São Francisco, nos Estados Unidos.
A novidade é bem interessante, especialmente para que tem rinite como eu. Mas, nos meus testes, só consegui usar a nova ferramenta nos Estados Unidos e na Índia. Ao colocar o mapa sobre o Rio de Janeiro (RJ), o app avisa que “não há informações sobre esta região”. O mesmo acontece em São Paulo (SP), que inclusive tem relógios de rua com o nível de qualidade do ar.
Mas de onde vem esses dados do Google Maps?
Em uma página de suporte, o Google informou que os dados são fornecidos por parceiros. No caso de informações de estações de monitoramento governamentais, a companhia mantém os índices como estão. Mas se os números partem de outras fontes, o tratamento difere:
“Quando o parceiro não é uma estação de monitoramento oficial do governo, fazemos as medições do sensor e calculamos uma média ponderada usando o algoritmo NowCast”, explicaram. “Em seguida, aplicamos o fator de correção da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (US EPA).”
A companhia ainda ressalta que os dados do Google Maps podem ser influenciados por diversos fatores. Entre eles, estão as nuvens de fumaça, terreno, velocidade e direção do vento. Outras fontes que emitem poluição por partículas finas também podem afetar os resultados.
O documento alerta que “as concentrações de poluentes podem ser inconsistentes em distâncias curtas e fazer com que as leituras da qualidade do ar variem entre os locais”. Também há a questão de que outros poluentes que não estão incluídos no mapa também podem afetar os indicadores. Ainda assim, a ferramenta já dá uma boa pista sobre o ambiente.
Com informações: 9to5Mac e The Verge
Fonte: Tecnoblog