A evolução da virtualização do mercado brasileira traz consigo novos desafios, com a cibersegurança ocupando posição de destaque na lista de novas necessidades. Diante deste cenário, a Tempest Security Intelligence realizou uma pesquisa com 50 companhias de 15 segmentos diferentes a fim de averiguar a quantas andam as defesas das empresas brasileiras.
A ideia era avaliar um panorama geral sobre o tema diante de novas legislações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), ratificada em maio de 2018 no Brasil, e o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), implementado na Europa em maio do ano passado.
Com representes de setores variados como mídia, transporte, energia, seguros, mercado financeiro e varejo, as empresas relataram deram boas dicas dos caminhos da cibersegurança no país.
Em sua maioria, as companhias citam que o orçamento em segurança representa até 2% do faturamento, um número que deve crescer nos próximos anos. Para 2019, 38,8% das empresas ouvidas esperam elevar os gastos com isso em até 20%, enquanto 30,9% garante aumentar o investimento em no máximo 5%.
Nível de maturidade
Um dos destaques apontados pela pesquisa da Tempest envolve a autopercepção do nível de maturidade de uma empresa em relação à cibersegurança. Com estágios indo de zero a quatro, o maior grupo se concentra no Estágio 2, que considera como “Estabelecido” o nível de adequação às exigências da atualidade.
O nível mais avançado, Estágio 4, considera “Avançado” o tema da segurança concentra 23,64% das companhias, enquanto o Estágio 3, que classifica como “Gerenciado” o patamar de maturidade em relação às questões de segurança, engloba 20% das companhias pesquisadas.
A parte preocupante, porém, está na informação de que cerca de 25% das empresas está no Estágio 0 (3,64%) ou “Inicial” (21,82%), quando a empresa ou dispõe de praticamente nenhum recurso de segurança formalizado ou tem alguns processos estruturados, mas não encampa estratégias globais sobre a cibersegurança.
Fatores relevantes
Entre os fatores citados pelas companhias mais relevantes para investimentos em cibersegurança, o principal deles é a proteção dos dados dos clientes, motivo apontado por 67,27% dos entrevistados. Em segundo lugar veio a reputação da marca (54,55%), seguido de perdas financeiras relacionadas a falhas de segurança (45,45%).
Fonte: Tecmundo
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