Sabe essas mudanças tecnológicas, sociais, culturais e mercadológicas que ocorrem a todo o momento com as novas formas de comunicação? Pois bem, elas receberam nome de um criador que conseguiu enxergar para além das transformações, tornando um fato, objeto de estudo para aqueles que buscam entender as relações digitais e como elas influenciam o modo de pensar do homem. O termo é cultura da convergência, e o estudioso por trás de toda a pesquisa, é o Henry Jenkins, que é considerado um dos maiores exploradores do campo das mídias na atualidade. Para esclarecer o que significa a expressão é só pensar em um fluxo de conteúdos sendo disseminados por meio de múltiplos suportes midiáticos. O universo digital é mesmo incrível, não é? E para entendê-lo, é necessário que seja observado um conjunto de fatores que fazem parte do entendimento dos meios que ocupamos enquanto navegamos pelas várias formas de difusão informacional. A teoria de acordo com Jenkins, se divide entre 3 pilares, a convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva. A seguir vamos falar um pouco sobre cada um, confira!
Convergência dos meios de comunicação
Conhece alguém que enquanto mexe no celular, assiste a TV e ainda acompanha o rádio? Não é difícil encontrar esse perfil de pessoa na contemporaneidade. A forma como se consume informação de maneira simultânea, caracteriza também um complemento entre as informações. Visto que as noticias mudam a todo instante e a “alusão” ao tempo real desperta o interesse da grande massa. Agora, imagina ter tudo isso em um aparelho? O que era inimaginável quanto ao futuro dos telefones celulares é realidade. O mercado entende isso como uma necessidade de se readaptar para atender a um público cada vez mais exigente.
Cultura participativa
Quem gosta de Big Brother Brasil levanta a mão… Quem não gosta, respira, porque esse artigo não é para falar do Reality em especifico, mas sim como exemplo expressivo do poder do consumidor, podendo ser até mesmo decisivo. Nessa narrativa, os interessados pelo tipo de entretenimento ou conteúdo, são convidados a participarem de forma ativa, o que os tornam peças principais e fundamentais para que o roteiro previsto aconteça, criando outras histórias.
Inteligência coletiva
Todo mundo tem suas próprias opiniões, convicções e embasamentos referentes a determinado assunto. Mas já parou para observar que esses pensamentos são completamente moldáveis? E o quanto a forma que você pensava há algum tempo atrás mudou de alguma maneira? Já se perguntou o porquê disso? Pierre Lévy já se antecipou e criou o termo “inteligência coletiva”, que é utilizado dentro da cultura da convergência. Nessa teoria, ele acredita que é impossível uma pessoa sozinha saber de todas as coisas. O saber precisa ser compartilhado para que mais pessoas possam ter acesso ao seu discernimento e a partir daí criar novas e ainda mais assertivas junções de conhecimento. Sabe os debates, seminários e fóruns de discussões que a maioria dos docentes aplicam em suas aulas, ou até mesmo em palestras por aí? É o reflexo dessa premissa, que visa aumentar a sua capacidade intelectual.
Gostou do artigo? Temos uma sugestão. Leia o livro do Henry Jenkins – Cultura da Convergência, vocês terão em mãos um dos maiores ensinamentos da ascensão midiática. Para atuar no meio digital é necessário conhecer e compreender o que esse universo oferece. O Certificado Digital é um exemplo nítido da potência tecnológica. Trouxe segurança, praticidade e modernidade a rotina de milhares de pessoas pelo mundo. Isso só foi possível devido ao entendimento do que as pessoas buscam e consomem em ambiente digital, então, tudo foi levado em conta. Desde a forma como se relacionam com as mudanças, até os fatores culturais e sociais que predominam em todo o estudo de Jenkins. Se não leu, vale a pena conferir essa super obra.
Imagem: Tecnologia vetor criado por stories – br.freepik.com