Além de investidores apontarem sinais de melhora na economia brasileira, com a queda dos juros e da inflação no País, a maior disponibilidade global de recursos também ajudou a Bolsa brasileira a viver um bom ano.
No entanto, segundo um gestor de ações, os investidores continuam seletivos e tem havido muita pressão para queda dos preços. Das ofertas iniciais que chegaram a ser anunciadas neste ano, Tivit (de tecnologia da informação) e Unidas (locadora de veículos) tiveram de ser canceladas.
Já a Intermédica Notredame, de planos de saúde, que chegou a protocolar registro de oferta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), desistiu da operação ao perceber que não conseguiria a avaliação desejada. Entre os IPOs que foram concretizados, Movida, Ômega Energia e Camil tiveram de reduzir a faixa indicativa de preço para atrair investidores.
No momento, há tanto fatores políticos – como a dificuldade de aprovação da reforma da Previdência – quanto de portfólio a ser considerados por gestores. No fim do ano, há reticência na apostar em IPOs, pois as ações costumam cair nos primeiros pregões após a estreia, o que poderia atrapalhar a rentabilidade anual de alguns fundos.
Fonte: Diário do Comércio