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Microsoft alerta para golpe que usa cancelamento de compra por telefone para propagar vírus de resgate

Microsoft alerta para golpe que usa cancelamento de compra por telefone para propagar vírus de resgate

28 de junho de 2021 / Tecnologia / por Comunicação Krypton BPO

A Microsoft está alertando para um novo golpe em que criminosos levam as vítimas para sites maliciosos com um telefonema que supostamente deveria cancelar uma cobrança.

A fraude começa com um e-mail falso sobre a assinatura de um serviço. Segundo a mensagem, os dados de pagamento da vítima já foram confirmados e a cobrança (de valores como US$ 60 ou US$ 30 mensais) já foi agendada.

Nos exemplos dados pela Microsoft, os serviços supostamente adquiridos realmente existem, mas o preço informado não é o mesmo praticado pelas empresas e o número de telefone para contato também é diferente.

No final, o e-mail informa que o cancelamento da cobrança pode ser realizado por telefone. É só durante a ligação para este número que os criminosos orientam a vítima a baixar um arquivo malicioso (uma planilha em formato Excel) que contamina o computador.

O vírus instalado é uma variação do BazaLoader. Este programa não é um vírus de resgate em si, mas ele é frequentemente usado como um canal para distribuir esse tipo de praga digital.

É normal que vírus de resgate tenham operações “compartimentadas”, em que um grupo ou vírus é usado para iniciar o ataque à rede e aprofundar o acesso dos invasores.

É só nas etapas finais que o vírus de resgate chega aos sistemas, evitando assim que o ataque de resgate fique exposto e possa ser barrado.

Por conta da associação entre o BazaLoader e chamadas telefônicas (“call”, em inglês), a Microsoft batizou essa operação maliciosa de “Bazacall”.

No Twitter, onde publicou o alerta, a Microsoft observou que bloquear essas mensagens pode ser um desafio devido à ausência de conteúdo que possa ser facilmente checado, como anexos e links que podem ser analisados por sistemas de segurança e análise de ameaças.

Números de telefone são uma informação corriqueira em e-mails e, portanto, também não servem como indicativo de um golpe.

Mesmo assim, o acesso ao computador ocorre por um software chamado Cobalt Strike, que é conhecido. Certas soluções de segurança empresariais podem ser capazes de associar a leitura do e-mail à instalação do Cobalt Strike, permitindo identificar a invasão.

Fraudes por telefone

Devido à uma rígida barreira de idioma, fraudes por telefone costumam ter bastante variação entre os países.

Em países de língua inglesa, uma das mais comuns é o “golpe do suporte técnico falso”, em que a vítima recebe orientações para supostamente resolver um problema no computador, mas acaba abrindo uma brecha para acesso remoto.

Brasileiros também são vítimas de telefonemas fraudulentos. O mais conhecido é o roubo de WhatsApp, em que o criminoso liga para a vítima e alega algum pretexto para pedir o código de seis dígitos recebido por SMS.

Outro golpe comum no Brasil é o da “central falsa”, em que o criminoso se passa por um funcionário do banco e pede que a vítima ligue para telefone de atendimento da instituição.

Porém, o criminoso não encerra a chamada e, em linhas de telefone fixo, a vítima não percebe que não ligou para o banco.

Em outras variações dessa fraude, o golpista pode alegar que há um problema nos cartões de crédito ou débito da vítima, que deve entregá-los a um motoboy.

Há também um golpe de falso suporte técnico em que o criminoso oferece uma suposta ajuda por videochamada para o uso do caixa eletrônico.

Algumas fraudes mais recentes no Brasil também estão usando telefones para contato por WhatsApp.

Embora os e-mails fraudulentos no estilo do “Bazacall” sejam considerados uma novidade, a dica para evitar esses e outros golpes semelhantes é a mesma: procurar o telefone de contato oficial do serviço e não realizar o contato pela via divulgada no e-mail – especialmente quando a mensagem não era esperada.

Se o nome da empresa não for reconhecido, o ideal é ignorar a mensagem e conversar diretamente com o banco caso alguma cobrança indevida conste na fatura do cartão.

Fonte: G1

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