Qualquer pessoa que tenha uma conta em qualquer rede social ou serviço online certamente já se deparou com a autenticação de dois fatores (2FA). Também atende pelo nome de autenticação em duas etapas ou verificação em duas etapas, mas o conceito é o mesmo.
Porém, você já se perguntou exatamente o que é, como funciona e, o mais importante, por que é necessária? Nesse caso, você veio ao lugar certo. Nesta postagem, vamos tentar responder a essas perguntas e muito mais.
Começaremos com uma definição simples. Quando vários métodos são usados simultaneamente para validar os direitos de acesso, ou seja, para autenticação, isso é conhecido como autenticação multifator.
Na maioria das vezes, os serviços digitais usam a autenticação de dois fatores. Não há nada de errado em usar mais fatores, mas o número geralmente é limitado a dois para não irritar demais os usuários.
Em outras palavras, o 2FA fornece o equilíbrio ideal entre a proteção da conta e o login conveniente. No entanto, que “fatores” podem ser usados para confirmar os direitos de autenticação do usuário? Aqui estão as opções mais populares:
Observe que, para que a autenticação multifator funcione, os métodos usados para validar os direitos do usuário devem ser diferentes. Portanto, se um serviço solicitar ao usuário que insira duas senhas em vez de uma (ou, digamos, uma senha e a resposta a uma pergunta secreta), isso não poderá ser considerado 2FA, pois o mesmo método de validação (conhecimento) é usado duas vezes.
A autenticação multifator é recomendada, pois, individualmente, cada método de validação tem seus próprios pontos fracos. Por exemplo, o conhecimento de algumas informações poderá ser um método confiável, mas apenas se essas informações forem conhecidas só pelo usuário e não puderem ser obtidas de nenhuma outra fonte. Porém, quase nunca é o caso: o usuário precisa digitar uma senha que é transmitida pela internet. Além disso, ele provavelmente a armazena em algum lugar, pois ninguém consegue se lembrar de todas as senhas de todas as contas. Isso oferece muitas oportunidades para interceptação e roubo.
Além do mais, a senha provavelmente será armazenada no serviço online, de onde pode vazar um dia. Se você usar a mesma senha para vários serviços (infelizmente, muitas pessoas ainda as utilizam assim), todas essas contas correrão o risco de serem invadidas.
O mesmo vale para outros métodos de validação. O fator posse não é o ideal, pois seu item (chave, telefone, cartão do banco) pode ser roubado. Por si só, a geolocalização não confirma nada: com certeza haverá muitas outras pessoas aproximadamente no mesmo ponto no tempo e espaço que você (a menos que você esteja flutuando em um bloco de gelo no meio do Oceano Ártico).
Talvez apenas um fator de propriedade inerente possa ser considerado mais ou menos confiável. Por isso, às vezes é usado como o único fator de autenticação. No entanto, também há um grande número de nuances.
Daí o conceito de autenticação multifator: quanto maior for o número de fatores diferentes, mais provável será que uma pessoa que esteja tentando obter acesso à conta realmente tenha o direito de fazê-lo.
Portanto, a autenticação de dois fatores é uma boa ideia por um motivo simples: informar ao serviço que realmente é você, e tornar sua conta mais difícil de ser invadida.
Veremos os vários tipos de 2FA em uma postagem separada; enquanto isso, terminaremos com algumas dicas:
Fonte: Kaspersky