O mundo da tecnologia está em constante evolução, e uma das próximas novidades será o conceito de cliente-máquina. Segundo a Gartner, o sistema de máquinas que se transformam em clientes tende a aumentar cada vez mais com o passar dos próximos anos.
Essas mudanças podem impactar o jeito como os profissionais de TI lidam com algumas de suas tarefas. Por isso, explicamos a seguir um pouco mais sobre esse conceito e de que forma o cliente-máquina se adapta na rotina das empresas.
O que é cliente-máquina?
Afinal, o que significa o conceito de cliente-máquina? Refere-se a uma arquitetura de rede em que dispositivos se conectam a um servidor para solicitar serviços. Estes dispositivos podem ser computadores ou smartphones, por exemplo.
Neste cenário, os dispositivos iniciam a comunicação e enviam pedidos aos servidores, que respondem fornecendo os dados ou executando as ações necessárias.
Por conta do advento da inteligência artificial, a tendência é que o cliente-máquina ganhe cada vez mais espaço nas mais variadas frentes. Logo, lidar com essa realidade é algo que vai exigir cada vez mais preparo da parte das empresas.
5 passos para trabalhar com clientes-máquinas
Segundo o levantamento feito pela Gartner, há 5 formas de se preparar para trabalhar com a nova modalidade de cliente. São elas:
1. Deixe todas as informações acessíveis
Por serem modelados com ajuda da inteligência artificial, os clientes-máquinas podem procurar por diferentes variáveis em suas buscas. Dessa forma, manter as suas informações sempre completas pode ajudar bastante nesse processo.
Além disso, é importante se certificar de que ferramentas como o CAPTCHA não atrapalhem o funcionamento do cliente-máquina.
2.Tenha uma estratégia focada
Esteja você trabalhando com comércio digital, redes sociais, aplicativos mobile ou chatbots, tenha algo planejado para o cliente-máquina. Afinal, muito em breve ele aparecerá nesses espaços.
Neste sentido, é interessante pensar novas formas de trabalhar com permissões e preferências, gerenciamento de tarefas e uma plataforma capaz de interagir com o novo tipo de cliente.
3. Trabalhe em conjunto com outros setores
Por mais que o novo cliente envolva recursos tecnológicos, o setor de TI não é o único que deve olhar para essa nova realidade. Explore, em conjunto com os times de marketing, vendas e análise de dados, maneiras de criar cenários que envolvem as formas de interação com a nova tecnologia.
4.Treine seus funcionários
É crucial que eles entendam como a máquina se comporta, o que pode exigir inclusive algum conhecimento específico para que a operação ocorra corretamente.
5. Reconhecimento e ação
Por fim, vale a pena investir em formas de fazer com que os agentes entendam quando estão falando com um humano e quando o interlocutor é uma máquina. Por conta da IA generativa, será bastante comum que muitas dessas máquinas ajam como humanos ao iniciar uma negociação.
Aliás, a própria Gartner ressalta que, em muitos casos, todo o conhecimento adquirido no atendimento a humanos não servirá para lidar com o cliente tecnológico.
Fonte: TecMundo