Startup é um termo bastante atual que diz respeito a um tipo de empreendimento que surge com bastante velocidade no mercado de hoje. Sabe por quê? Ou o que elas têm de diferente?
A palavra startup está sendo cada vez mais utilizada. Até aqui, no Na Prática, frequentemente tocamos no assunto. No Brasil, Nubank, GuiaBolso, QuintoAndar, Loggi, Contabilizei, Creditas e Amaro são startups. A Uber, o Airbnb, Instagram e Pinterest também já foram startups – hoje são companhias multimilionárias.
Mas o que, de fato, significa ser uma startup? Por que é diferente de ser uma “empresa”? Você tinha ou acabou de começar a ter essa dúvida?
Uma startup é uma empresa que está em seu início, sem plano de negócios ou produto completamente definido. Um supermercado nunca passa pela fase de ser uma startup, por exemplo, porque já nasce com mercado e um modelo de operações. De outro lado, quando uma startup encontra um modelo de negócios e um produto certo para o mercado, ela se torna uma empresa.
O que é startup: principais particularidades
Há outras características que diferem elas das companhias regulares, principalmente as três que destacamos a seguir:
1. As possibilidades de crescimento das startups são maiores
As startups são projetadas para crescer rapidamente. Na prática, isso significa que elas têm algo que podem vender para um mercado muito grande. Para a maioria das empresas comuns, esse não é o caso.
Essa é uma das razões pelas quais a maioria das startups são de tecnologia. Apesar de não ser um dos requisitos pertencer desse ramo, as empresas online podem chegar mais facilmente a um grande mercado do que as que são offline.
2. O meio de financiamento das startups é outro
As startups buscam investimento financeiro de forma diferente da maioria das pequenas empresas. Elas tendem a depender do capital que vem de investidores anjos ou companhias de capital de risco, enquanto as companhias regulares geralmente contam com empréstimos e doações.
Nesse modelo, os empreendedores que fundam as startups costumam contar com influência dos investidores nas tomada de decisões, ou até na forma de conselhos. Nessas empresas o papel dos investidores é maior exatamente porque por estarem tomando um risco tão grande.
3. As startups têm uma estratégia de negócios “final”
Em um negócio tradicional, não é preciso ter uma estratégia “de saída” logo no começo. O dono é totalmente responsável pelo futuro da sua empresa e dependerá dele administrá-la pelo resto da vida ou decidir vender, fundir ou lançar no mercado de ações.
Para conseguir financiamento, os fundadores de uma startup precisam ter definido o que planejam fazer com a companhia e como os investidores serão recompensados durante esse tempo e depois dele, quando o empreendedor decidir vender ou fundir a startup com outra companhia.
Fonte: Blog Na Prática
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