Vai fazer quase 30 anos que a internet comercial foi lançada aqui no Brasil e obviamente muita coisa mudou desde 1995, quando o primeiro serviço de acesso (discado!) à rede foi disponibilizado aos cidadãos.
As ameaças trazidas por esse ambiente também – infelizmente – evoluíram muito. Antigamente, o principal risco que as pessoas corriam era o de pegar um vírus malicioso por meio de um disquete ou um pendrive, corrompendo os arquivos de sua máquina. Hoje em dia, os perigos são bem mais graves e podem trazer prejuízos para vários aspectos de nossa vida.
Neste texto, trazemos um mapa dos 6 maiores riscos online que nos cercaram nestes últimos anos.
Há uma infinidade de golpes que costumam ser aplicados com o uso das redes digitais, tentando tirar alguma vantagem de alguém que esteja desavisado. Entre os mais comuns, estão o phishing, “armadilhas” que são enviadas em massa por e-mail, SMS e outras plataformas, para fazer com que alguém clique em um link malicioso e tenha seus dados roubados, e o catfish, quando um golpista usa fotos de terceiros para conseguir alguma vantagem, como fazer com que um pai mande dinheiro ao filho que diz estar com algum problema financeiro.
Dentre os ataques que podem acontecer às máquinas, como computadores e smartphones, está a instalação de softwares maliciosos chamados malwares e ramsomwares. O malware é um programa que infecta um dispositivo causando danos ao equipamento. Pode ser usado também para roubar informações de um usuário.
Já o ramsomware é levemente diferente: ele “sequestra” o computador ou celular e impede que seu dono volte a acessar seus dados até que pague um resgate ao chantagista. Uma vez que quase todo mundo carrega a vida nos aparelhos, pode ficar difícil deixar para lá.
O roubo de contas é um crime extremamente comum: correspondeu a 72% das fraudes digitais no Brasil em 2022. Os estelionatários podem criar contas falsas com dados de um usuário, usar malware para roubar informações das vítimas, ou mesmo assumir o controle de seu perfil em uma rede social. Quando isso acontece, é só dor de cabeça.
Os ataques cibernéticos são relativamente diferentes dos outros golpes, pois eles envolvem a tentativa de entrar em um sistema (de um computador ou dispositivo, por exemplo) para assumir seu controle. Ocorre quando alguém consegue invadir o site de alguma empresa, modificando o que está lá e causando vários tipos de problemas.
Envolve o vazamento de dados de usuários, que são transferidos de um lugar seguro para outro, não confiável. Hoje em dia, quase todas as empresas e serviços acumulam dados de seus clientes e quando há algum escândalo de violação dessas informações, os danos podem ser enormes.
Com o avanço da eficiência da inteligência artificial, um novo golpe tende a se tornar mais comum: o uso de deep fake para prejudicar ou extorquir alguém. Basicamente, esta é uma tecnologia que usa fotos e sons de uma pessoa (captados, por exemplo, em vídeos) para reproduzir a sua imagem e seus trejeitos. Em seguida, pode-se produzir um vídeo falso em que aquela pessoa aparecendo falando ou fazendo alguma coisa.
Isso pode ser usado, por exemplo, para criar um vídeo de algum parente dizendo que está sendo sequestrado, ou uma imagem pornográfica altamente verossímil para prejudicar uma ex-companheira ou companheiro.
Fonte: TecMundo