O termo phishing vem do inglês que significa “capturar” dados sigilosos, é uma prática que busca capturar informações de um indivíduo/empresa.
A criminalidade digital é um assunto que tem tomado muito espaço na mídia, existem diversos tipos de crimes cibernéticos acolhidos pela técnica da engenharia social, mas o tema deste artigo é um em específico: phishing.
O termo phishing vem do inglês que significa “capturar” dados sigilosos, é uma prática que busca capturar informações de um indivíduo/empresa. Geralmente são conteúdos convidativos para que vítimas submetam dados sensíveis como, por exemplo: CPF, e-mail, dados bancários, mensagens de texto entre outros, canais de comunicação que permitam que o criminoso consiga tirar proveito dessas informações.
De onde vem?
As notificações envolvendo phishing, podem ser qualquer tipo de conteúdo que envolva atrair o usuário por meio de uma ação ou fornecimento de informações, sejam elas pessoais ou do meio corporativo. Existem diversas categorias de vetores de ataque, esses geralmente funcionam com chamadas, que possibilita o usuário a clicar em links suspeitos, instalar um software malicioso ou atualizar alguma informação pessoal.
Quais são os vetores de ataque mais comuns?
Os formatos de vetores estão cada vez mais realistas em um conteúdo falso, para garantir que a vítima caia no golpe. Inclusive se adaptando aos formatos das mídias de comunicação, aumentando as possibilidades do atacante.
Veja abaixo alguns exemplos:
Tipos de Phishing
Além de saber de onde vem os ataques de phishing é importante conhecer os principais tipos, veja abaixo:
O Phishing na América Latina
Segundo o Panorama de Ameaças da Kaspersky realizado em 2022 mostra que o Brasil registra mais de 1,5 mil golpes com mensagens fraudulentas (phishings) nos tornando o polo de criminalidade quando o assunto é ataque cibernético.
A pesquisa também revelou os alvos de ataques desses criminosos: 27% buscam roubar credenciais de internet/mobile banking, 22% visam roubar credenciais de redes sociais, 18% roubam credenciais de serviços online (loja online, streamings etc.), 9% usam temas de serviços financeiros para roubar senhas e 7% querem dados de pagamentos (cartão de crédito).
Como as empresas são atingidas por esse tipo de crime
Um caso noticiado pela Forbes em 2019, teve muito destaque nessa área. A grande Toyota perdeu cerca de US$37 milhões de dólares, por um golpe de phishing. Criminosos conseguiram convencer uma autoridade financeira por e-mail, utilizando a técnica de engenharia social, solicitando uma transferência eletrônica de fundos, se passando por uma empresa terceirizada da Toyota. Esse é um exemplo de como uma empresa pode cair em um golpe de phishing e colocar em risco ambientes de sigilo.
No caso das empresas, esse processo pode se dar por um colaborador que vai ter acesso ao conteúdo atrativo, como foi no caso da Toyota.
Veja abaixo um fluxo que resume o andamento do golpe:
Mas o que fazer para evitar cair em golpes de Phishing?
O principal passo para se munir desse evento é se manter informado e atento a qualquer notificação recebida. Também é interessante investir em treinamentos com foco em conscientização ou suporte de equipes que oferecem uma segurança maior para os seus colaboradores.
Para te ajudar leia a lista de boas práticas abaixo:
Conclusão
Por fim, sabemos que esse problema está longe de acabar, principalmente com o avanço da internet e de grandes tecnologias. Mesmo de forma simples essas falhas podem prejudicar e muito o desenvolvimento de uma empresa e gerar prejuízos financeiros e trabalhar o conceito da informação e segurança é a melhor forma de se prevenir.
Fonte: Safe Way