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Pix facilita sequestro relâmpago? Veja o que disse o BC

3 de dezembro de 2020 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Lançado no dia 16/11, Pix possibilita o pagamento e a realização de transações financeiras durante qualquer dia da semana e em qualquer horário

Desde novembro, um vídeo tem circulado bastante pelas redes sociais em que diz que o Pix vai facilitar sequestros relâmpagos. Nele, o delegado aposentado e ex-chefe da Divisão Anti-Sequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Moraes, diz que esse novo sistema fará com que sequestradores abordem mais facilmente suas vítimas, obrigando-as a transferirem um valor monetário instantaneamente para suas contas. Diante ao acontecimento, o Banco Central (BC) afirma que tal fato não irá acontecer.

Lançado no dia 16 de novembro deste ano, o Pix possibilita o pagamento e a realização de transações financeiras durante qualquer dia da semana e em qualquer horário. De acordo com os dados coletados até então, o tempo médio de cada transação é de cerca de 1 segundo, o que dá brecha para especulações de que a ferramenta possa aumentar o índice de crimes.

Para o Banco Central, a ação não acontecerá pelo fato de seu lançamento possuir várias camadas de segurança contra ações ilícitas. Além disso, em um evento virtual, o diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, João Manoel Pinho e Mello, alertou que os sequestradores preferem que suas vítimas saquem o valor em caixas eletrônicos, pois o dinheiro em espécie não é rastreável, ao contrário do Pix.

A seguir, confira outros pontos fundamentais que refutam as informações divulgadas pelo ex-delegado.

Conheça as garantias de segurança do Pix

De acordo com uma matéria do jornal Estadão, diversos pontos precisam ser considerados antes de alegar que o Pix não é seguro o bastante.

Fora o que afirma que todas as ações realizadas dentro do sistema são totalmente seguras e rastreáveis, ainda há alguns outros que o BC ressalta:

  • O TED, modalidade de transferência que existe há anos, nunca foi utilizado para fins como o de sequestros relâmpagos, justamente por ser uma ação capaz de ser rastreada.
  • Os próprios bancos possuem ferramentas de identificação contra fraudes. Um exemplo é a percepção do sistema de que o cliente está demorando a digitar a senha, o que gera, rapidamente, o bloqueio do acesso.
  • Há, ainda, o histórico de transferências do cliente. Supondo que alguém raramente faça uma transferência no período da noite e, de repente, surge uma transação de alto valor durante esse período, o sistema do banco pode “congelar” a ação a fim de verificar a situação.
  • Por fim, o Pix não permite a transferência de valores altos. Pelas regras da ferramenta, o montante disponível que pode ser transferido, durante o dia, é de apenas 50% do limite disponível para um TED; já durante a noite, o limite é o mesmo do cartão de débito.

Como irá funcionar as novas modalidades Pix

Em 2021, está prevista uma nova funcionalidade do Pix para os clientes: o Saque Pix. Permitindo com que as pessoas saquem valores em estabelecimentos comerciais, não só em instituições bancárias, o BC ainda está formulando as regras de funcionamento, bem como as camadas de segurança.

Para saber mais sobre o Pix, clique aqui.

Fonte: Administradores

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