Please enable JS

Blog

Produção industrial tem quinta alta seguida

4 de novembro de 2021 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

A produção da indústria mineira em setembro registrou crescimento pelo 5º mês consecutivo. É o que revela a “Sondagem Industrial”, pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) junto a empresas de grande (56), médio (51) e pequenos portes do Estado (67), entre 11 e 15 de outubro. 

No mês de referência da pesquisa, o índice de evolução da produção marcou 50,8 pontos, número que se mantém estável desde maio de 2021, quando o valor estava em 55,7 pontos — apesar do decréscimo no comparativo com o mês de maio, conforme metodologia adotada, os valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção. 

Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador estava na casa dos 60,5 pontos, o que representa uma queda de 9,7 pontos nos últimos 12 meses. O movimento do índice de evolução de empregados apresenta características similares: apesar de o indicador registrar 51,8 pontos e indicar elevação do emprego pelo 15º mês consecutivo, em relação a setembro de 2020 houve recuo de 4,6 pontos, quando estava em 56,4 pontos. 

Expectativas e entraves

A Sondagem Industrial de Minas Gerais também demonstra que, neste mês de outubro, os empresários permanecem confiantes nos resultados que devem registrar nos próximos seis meses. Em relação à demanda, o indicador de expectativa registrou 54,4 pontos em outubro, ainda que o número seja inferior a setembro, quando marcava 58 pontos. 

Outro importante indicador é o de expectativa de compras de matérias-primas, calculado em 53,2 pontos, que em agosto era de 56,5 pontos. Esse recuo nas expectativas sobre a matéria-prima também é registrado no problema mais apontado pelos empresários respondentes, já que a falta ou alto custo da matéria-prima aparece em 64,9% das marcações da pesquisa. 

Em análise sobre os dados obtidos na pesquisa, a economista da Fiemg, Daniela Muniz, afirma que o gargalo atual da indústria está mais na oferta do que na demanda, cenário que deve mudar em breve, já que os altos custos dos insumos serão repassados ao consumidor final

“Apesar de termos a tendência do recuo do poder de compra com o aumento da taxa de juros e da inflação, a falta de insumos para a indústria é o que deve seguir restringindo a capacidade industrial”, afirma Muniz, que destaca, ainda, que com o crédito mais caro o mercado será impactado com a redução do consumo, da produção industrial e da empregabilidade. 

Ainda segundo a economista, a falta de insumos está ligada à desarticulação global das cadeias produtivas, reflexo da pandemia da Covid-19, quando empresas de todo o mundo suspenderam as produções. Como destaque, a economista cita a falta de componentes eletrônicos que afeta, por exemplo, o setor industrial automotivo, desarticulação com soluções mais efetivas previstas para 2023, segundo a especialista. 

Fonte: Diário do Comércio

Posts relacionados

Alto índice de demissões voluntárias entre a GenZ gera preocupação nas empresas

18 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

O que é Cultura Organizacional e por que você deve prestar atenção nisso

18 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Desvendando a gestão de cobrança: o pilar financeiro do seu negócio

17 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Depois do golpe online: o que fazer para não cair novamente?

16 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

A importância do RH Estratégico para o Sucesso Empresarial

15 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

IA + RH: aliança poderosa que pode reinventar a gestão de pessoas

11 de abril de 2024 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

abc