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Robotização de processos: a importância do RPA para sua empresa

Robotização de processos: a importância do RPA para sua empresa

16 de dezembro de 2020 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

O principal objetivo da robotização é tornar o trabalho do ser humano mais prático e seguro.

O RPA – Robotic Process Automation, pode ser traduzido para Automação Robótica de Processos e já diz muita coisa, automatizar processos através da robótica. Esse mecanismo já se encontra dentro dos setores produtivos, econômico e até no mercado financeiro, garimpando ganho nas oscilações de ativos financeiros da Bolsa de Valores. Como já deu para perceber, neste conteúdo vou falar sobre robotização de processos, então continue lendo e entenda mais sobre o assunto.

O que é Robotização de Processos (RPA)?

Para definirmos o RPA, podemos dizer que objetivo principal desses robôs é processar possíveis rotinas do dia a dia que possam ser automatizadas para reduzir custos e também ter mais segurança, rapidez e eficiência nos trabalhos repetitivos.

As empresas estão sempre em busca de alternativas para melhorar seus processos visando desenvolvê-los da melhor forma. Isso acontece principalmente em momentos difíceis como o do novo coronavírus que impactou todo o planeta, colocando em xeque a economia mundial e refreando o avanço das empresas.

De acordo com esse cenário, a busca por benefícios sempre será bem-vinda e estes benefícios que podem ser alcançados na robotização de processos corporativos são bastante vantajosos. As vantagens vão desde o aumento na velocidade das tarefas e redução de falhas humanas, assim como na economia de recursos humanos, direcionando as pessoas para trabalhos mais estratégicos, intelectuais e qualificados.

Como são esses robôs?

Quando se fala em Robô, logo nos vem à cabeça a figura de uma máquina no formato humano fazendo tarefas programadas. No seriado infantil futurista, The Jetsons, criado entre os anos 1962 e 1963, já era possível notar o trabalho automatizado, carros voadores, robôs como criados domésticos e etc.

Acontece que na realidade, não estou falando de automação tradicional com os robôs físicos com funções predeterminadas. Mas sim de automação de processo de sistemas computacionais que inteligentemente consegue adaptação em diversas situações, sem a intervenção da mão humana.

Como o RPA faz isso?

O RPA faz todo esse trabalho usando as tecnologias de Captura de Tela, também conhecido como OCR, Automação de Fluxo, conhecido como WokrFlow e Inteligência Artificial que muitos chamam de AI.

A trajetória da robotização de processos

Certamente o RPA veio pra ficar e sem “passagem de volta”. Já visto como uma tecnologia fundamental, ele vem transformando dados dos diversos sistemas através de processamentos. Tudo isso sem a interferência humana, gerando um nível de confiança eficiente e eficaz.

O RPA começou a ganhar vida nos anos 90, no entanto, ganhou corpo no início do século atual. Logicamente que as três tecnologias (Captura de Tela, Automação de Fluxo e Inteligência Artificial) surgiram separadamente em épocas distintas, no entanto, a junção delas deu o surgimento do RPA com a pintada de intelectualização, o elemento principal da Inteligência Artificial.

O RPA e suas gerações

A trajetória do RPA ocorreu até o momento, através de 5 gerações. Essas gerações foram acontecendo conforme a tecnologia foi evoluindo. Entenda cada uma delas:

1ª geração: primeira onda robótica que visava automatizar processos repetitivos e operacionais de sistemas já existentes, tornando-o seguro e rápido;

2ª geração: já nesta segunda onda, o objetivo era ler dados não estruturados, tornando mais complexo o andamento do processo de robotização;

3ª geração: na terceira onda começa a tornar complexa a robotização, fazendo funções avançadas de análise de dados;

4ª geração: nesta onda surge a capacidade dos robôs sugerirem soluções em função da análise dos dados feitos, não importando a origem dos mesmos;

5ª geração: essa onda é o top, pois aqui começa a utilização de algoritmos de inteligência cognitiva com a capacidade do robô aprender com o tempo e fornecer soluções conforme as requisições e interações com o ser humano.

Na prática como funciona o RPA no ambiente corporativo

A Fortes Tecnologia, por exemplo, já desenvolve softwares capazes de automatizar rotinas de contadores e gestores corporativos, agilizando, portanto, o trabalho do dia a dia destes profissionais.

Os profissionais de departamento pessoal e contadores, por exemplo, têm diversos trabalhos rotineiros automatizados ao utilizarem os sistemas da Fortes. Uma das tarefas automatizadas, são funcionalidades que geram folhas de pagamento dos funcionários.

RPA com a internet das coisas

O RPA está totalmente relacionado à Internet das Coisas. pois a IoT utiliza o maior nível do RPA para automatizar processos e tornar a vida do ser humano mais agradável e interessante.

Uma geladeira produzida com a tecnologia da Internet das Coisas, por exemplo, precisa transformar os dados em processos automáticos. E para isso, ela coleta informações de atividades rotineiras por parte do usuário e passa a fazer o serviço sozinha.

O Caminho para adotar automação RPA

Você deve estar se perguntando nesse momento: como investir na automação de processos corporativos? Será que é algo surreal ou viável para a maioria das empresas?

Cada empresa tem sua forma de trabalhar, suas particularidades, e elas precisam buscar identificá-las e definir um plano de atuação do que se pretende autonomizar. Apenas dessa forma que uma implantação de RPA vai ter sucesso, principalmente se tiver com profissionais competentes para tal.

4 passos essenciais para implantar RPA na sua empresa

Assim como toda estratégia a ser desenvolvida em uma organização, o RPA também precisa ter alguns processos iniciais, ou melhor, seguir alguns passos para então ser implantado.

Confira a seguir quais são!

1) Definir os processos da empresa

Levante detalhadamente os processos da empresa e veja o que realmente é interessante automatizar.

Vale lembrar que a robotização de processos automatiza principalmente tarefas rotineiras e bastante manuais. Portanto, pontue quais são essas atividades na sua empresa e entenda o processo de como elas funcionam atualmente.

2) Saber o que pode ser robotizado e colocar em ordem de prioridade

Mesmo que você tenha várias atividades operacionais, talvez algumas delas não poderão ser automatizadas por um robô, ou pelo menos, não agora.

Para definir quais tarefas podem ser robotizadas, elenque as que são repetitivas, as que realmente são possíveis de automatizar, e principalmente, que sejam viáveis quanto ao custo benefício e que não dependam do potencial criativo do ser humano.

Após isso, faça uma lista das prioridades e comece a desenvolver a robotização de processos através dessa ordem, indo das mais para as menos importantes.

3) Analise com prudência quem realmente pode fazer a implementação

Esta etapa não pode ficar de fora, certamente ela deve vir após as duas etapas anteriores, afinal é preciso saber primeiro o que vai ser automatizado para então definir quem vai ficar a frente do projeto.

Avalie quem tem competência para esse serviço e que vai executar com primazia o desejo da organização nas suas metas.

4) Acompanhamento do processo

Acompanhar o processo de implantação é importante para o sucesso, então faça valer o investimento.

Apesar de parecer uma etapa conseguinte, ela ainda se encaixa na etapa inicial do projeto e pode ser considerada uma das mais importantes.

Na etapa de acompanhamento, os profissionais envolvidos vão poder fazer inúmeros testes, implementar novas ideias que não estavam no escopo inicial do projeto e, portanto, encontrar todos os possíveis erros que podem acontecer.

A robotização de processos vai aumentar o desemprego?

Um detalhe importante a relatar sobre o RPA, é que ele não veio para tirar empregos, mas evoluir na requalificação de recursos humanos.

O ser humano tem potencial muitas vezes além daquilo que é capaz, fomos criados para ser inteligentes, e portanto, a robotização veio para as tarefas respetivas que não precisem da tão criativa e engenhosa mente do ser humano.

Obviamente, os profissionais vão precisar se requalificar e aprender novas maneiras – muitas vezes tecnológicas – de fazer suas atividades, afinal isso faz parte da evolução. Mas as emoções, sentimentos e prazeres, são coisas que até então só podem ser feitos por seres vivos, especialmente os humanos.

E para finalizar, saiba que estamos vivendo em uma era, onde o relacionamento pessoal entre pessoas e marcas está cada vez mais evidente. E daí, deixo uma pergunta para você refletir: será mesmo que os robôs vão substituir os humanos ou vão se tornar seus amigos de trabalho?

Fonte: Blog da Fortes

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