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Setor de mineração é fundamental na recuperação econômica de Minas Gerais

24 de novembro de 2021 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

O desemprego no Brasil caiu para 13,2% no trimestre terminado em agosto, contra 14,4% no mesmo período de 2020, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de sinalizar uma recuperação gradual pós-pandemia, 13,7 milhões de pessoas continuam desempregadas e buscando uma colocação. E mais: o rendimento médio real caiu e hoje 25,4 milhões são trabalhadores autônomos, um recorde histórico. Só em Minas Gerais, são 13 a cada 100 mineiros sem emprego. 

Diante dos desafios, a indústria é parte determinante neste processo de recuperação econômica e social no estado e no país todo. Além disso, pode contribuir com projetos cada vez mais pautados no desenvolvimento social, na preservação ambiental e nas melhores práticas de gestão e governança. Ou seja, focados na sustentabilidade por várias óticas: meio ambiente, pessoas, e negócios em si.

A contabilidade dos aportes da indústria é fácil de se fazer. Somente as 100 maiores empresas instaladas em Minas Gerais empregam hoje 208.100 pessoas. A indústria mineira como um todo responde por 79% das exportações mineiras de bens e serviços, 58,8% da arrecadação de ICMS do estado e 23% dos empregos formais do estado.

“O setor de mineração contribui com parcela significativa destes resultados, empregando 700 mil pessoas, direta e indiretamente, e gerando 8% do PIB mineiro, inclusive com muitos projetos já norteados pelos princípios ESG”, comenta o coordenador de meio ambiente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), João Vitor Teixeira.

Para verificar os impactos reais da mineração, a FIEMG realizou recentemente uma pesquisa em dois municípios da região da Serra da Moeda, ligados às atividades de mineração: Moeda e Itabirito. Os resultados confirmam: as mineradoras, além de garantir emprego e renda, contribuem para o desenvolvimento sustentável, por meio de iniciativas de cunho ambiental e social.

Entre 11 a 16 de maio, foram entrevistados 1.218 moradores dessas duas cidades. A margem de erro para os resultados de Itabirito é de 3,4 pontos e para os de Moeda, de 4,5 pontos, sempre com intervalo de confiança de 95%. A proposta era identificar o nível de conhecimento, a opinião e a relação das comunidades com a mineração e seus impactos na economia e no cotidiano de suas vidas. A população reconhece a importância e enxerga como positiva a presença das empresas de mineração no estado e nas próprias localidades.

O levantamento mostra que 9 em cada 10 pessoas consideram a atividade importante para o desenvolvimento das cidades e do Estado de Minas Gerais. Para 80% dos moradores das duas cidades a mineração proporciona mais benefícios do que prejuízos à região.

A população também mostrou conhecimento acerca do papel do setor para a geração de empregos e de renda para as cidades. Com relação a um eventual encerramento de algum projeto da região, apenas 13% dos acredita que as cidades têm capacidade de absorver a mão de obra da mineração.

A manutenção da mineração na região da pesquisa passa pela aprovação do Projeto de Lei número 3.300/2021, apresentado pelo deputado Thiago Cota (MDB) e atualmente em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que pode criar oportunidades para novos investimentos, novos empregos e ampliação da conservação ambiental na Serra da Moeda.

“São dados que evidenciam que Minas Gerais não pode virar as costas para os benefícios que projetos responsáveis e equilibrados do ponto da sustentabilidade, em suas três vertentes, econômica, social e ambiental, proporcionam a todos”, afirma Flávio Roscoe, presidente da FIEMG. Ele reforça que o setor produtivo terá papel crucial na recuperação econômica pós-pandemia e iniciativas sustentáveis, que gerem empregos e divisas para Minas Gerais, precisam ser incentivadas.   

A pesquisa mencionada foi realizada presencialmente com amostra representativa e proporcional de ambas as cidades, controladas por sexo, idade e escolaridade.

Fonte: Diário do Comércio

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