O que Google, Microsoft, Adobe, Amazon e Salesforce têm em comum? Essas organizações foram pioneiras no mercado de computação em nuvem e tornaram essa tecnologia verdadeira tendência! Hoje, não restam dúvidas de que negócios que andam na contramão desse movimento estão perdendo considerável espaço no mercado. Segundo um estudo divulgado pela GlobalData esse ano passado com mais de 340 executivos no setor de tecnologia ao redor do mundo, 94% das empresas entrevistadas vão contar com soluções cloud até 2020.
O levantamento “Cisco Global Cloud Index (2015-2020)”, também aponta um tráfego da nuvem cada vez mais intenso no mundo. Segundo a projeção, vai quadruplicar em um período de cinco anos! Mas, e por aqui? O estudo anual “Mercado Brasileiro de Software – Panoramas e Tendências”, realizado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) em parceria com a IDC (International Data Corporation), mostra que o mercado em questão, no Brasil, cresceu 47,4% em 2016, e que os investimentos nessa área subiram de US$ 506 milhões para US$ 746 milhões em apenas 12 meses.
Uma pessoa leiga pode não entender o motivo de tanta tração. Entretanto, conhecendo um pouco dessa tecnologia, tanto interesse não é surpresa. O cloud computing diz respeito ao uso – remoto – da memória e da capacidade de armazenamento de computadores em servidores compartilhados e interligados pela Internet, podendo ser acessados em qualquer lugar e a qualquer hora. E não restam dúvidas de que essa facilidade já se tornou parte da realidade do consumidor moderno.
Nuvem mudando a saúde
Em um passado nada distante, seria impraticável pensar em realizar uma transferência bancária com o auxílio do celular, por exemplo. Atualmente, essa atividade já se tornou rotineira na vida de muitos brasileiros. No mesmo fluxo, o mercado da saúde começa a dar passos importantes com o cloud.
Mas, como essa tecnologia pode revolucionar a vida de milhões de pacientes? Gilson Souza, Líder em Infraestrutura na Vitta, empresa especializada em prontuário eletrônico na nuvem, tem essa resposta na ponta da língua: “A computação em nuvem é uma ferramenta viva na qual os profissionais da saúde podem utilizar para salvar mais vidas. Assim, passam a ter a informação em tempo real e a qualquer hora do dia, o que é um ponto crucial na assertividade de tratamentos”.
Se os benefícios dessa utilização são tantos, por quais motivos esse mercado ainda não decolou? Uma possível resposta é o conservadorismo: “Tudo que é novo causa uma resistência de forma geral, principalmente no início. Mas podemos perceber, hoje em dia, uma abertura maior dos médicos às novas tecnologias – que facilitam o trabalho deles ao máximo. Nenhuma tecnologia substitui o trabalho desse profissional, mas elas tornam o ofício deles mais ágil e eficaz, fatores importantíssimos em momentos clínicos cruciais,” destaca Souza.
Fonte: Mundo RH