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Tecnologia de combate à dengue criada por empresa mineira deve chegar a 250 cidades até o fim do ano

12 de março de 2024 / Tecnologia / por Comunicação Krypton BPO

Drones carregam dispenser com larvicida; 57 municípios de Minas Gerais já contam com a solução criada pela Aero Engenharia

Cinquenta e sete municípios de Minas Gerais já contam com a solução criada pela Aero Engenharia, empresa mineira que desenvolveu uma tecnologia de ponta e 100% remota de combate à dengue. A expectativa é que, até o final deste ano, a solução esteja em atuação em cerca de 250 municípios no Brasil.

Por meio de drones e um sistema avançado de informação, a empresa realiza um processo de identificação, controle e combate ao Aedes aegypti, contribuindo com o desenvolvimento de estratégias por parte dos gestores de saúde pública.

De acordo com o CEO da empresa, Cláudio Ribeiro, o sistema atua tanto de forma preventiva quanto corretiva em momentos críticos como o de agora. Isso porque o sistema trabalha tanto para acabar com os focos de reprodução do mosquito quanto para levantar informações de forma que a gestão pública aja de forma estratégica.

Ao munir a gestão pública de dados, os gestores de saúde pública conseguem não só acompanhar a evolução das ações, mas também tomar decisões embasadas em dados reais.

Já o tratamento é realizado por meio de um dispenser desenvolvido na área de inovação da empresa que foi acoplado ao drone, que decola carregado com larvicida suficiente para tratar até 26 pontos de reprodução do mosquito. O aparelho só pousa quando está totalmente vazio.

“Esse sistema, além de trazer agilidade, torna a operação mais segura, por haver menos pousos e decolagens do equipamento e consequentemente, menor risco de acidentes”, diz Ribeiro.

De acordo com ele, a empresa é a única empresa em território nacional que consegue realizar o processo de tratamento via dispenser, em um único voo de aproximadamente 30 minutos, alcançando quase 30 pontos de reprodução do mosquito.

Em Belo Horizonte, um dos municípios que adotaram o sistema que eles chamam de Techdengue, a média de solução, de acordo com o engenheiro, é de 90% de correção dos pontos de reprodução do Aedes aegypti.

“A gente faz um mapeamento inicial, identifica todos os pontos, caracteriza e dissemina para o município também agir em parceria de forma pontual. É o agente que faz a abordagem inicial com o morador, mostrando aquilo que detectamos por meio das fotografias aéreas, para depois atuarmos com o larvicida, por exemplo”, diz.

O CEO da Aero Engenharia ressalta ainda que o tratamento é uma etapa importante, mas a solução definitiva dos pontos é tão importante quanto. “Com a parceria dos agentes da prefeitura a gente consegue não só tratar o ponto, mas evitar que ele volte a ser um local de reprodução mais adiante”, comenta.

Cláudio Ribeiro ressalta que as pastilhas de larvicida utilizadas nos drones são recomendadas pelo Ministério da Saúde, 100% orgânicas e com características para promover o balanço adequado entre a eficácia para o controle dos mosquitos aliado à proteção do meio ambiente.

Tecnologia tem precisão de 90% de assertividade

A precisão do dispenser desenvolvido pela Aero Engenharia é um outro ponto que o CEO da empresa mineira destaca. A assertividade chega a ser acima de 90% e é consequência do sistema de mira a laser, que permite o alcance de um objeto a longa distância.

“Com essa precisão, a gente consegue atuar em áreas de difícil acesso, onde os agentes de controle não fazem cobertura, ampliando a eficácia do processo”, detalha.

Em Minas, de acordo com Cláudio Ribeiro, a Secretaria de Saúde (SES-MG) liberou incentivo financeiro para os municípios mineiros implementarem a tecnologia dos drones no combate às arboviroses (como Dengue, Chikungunya e Zika). De acordo com ele, 55 aderiram ao incentivo previsto da Resolução 9.035/23 da SES-MG e ampliaram a cobertura de combate à proliferação da doença.

Apenas em 2023, 30% da cidade de Belo Horizonte foi mapeada. Ao todo já foram mapeados 26.200 hectares, 44.300 locais de possíveis focos de reprodução do mosquito identificados, 5.450 focos tratados e mais de 128 terabytes de informações geradas em todo o País.

Dentre as prefeituras que já adotaram a solução, além da capital mineira, estão as de Brumadinho (MG),  Contagem (MG), Itajaí (SC) e Anápolis (GO).

Fonte: Diário do Comércio

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