Criminosos usam CPF dos trabalhadores, acessam o aplicativo Caixa Tem informando um e-mail falso e pegam o dinheiro. Vazamento revelado recentemente expôs dados de 223 milhões de CPFs.
Vazamentos de dados na internet como o de 223 milhões de números de CPF colocados à venda por criminosos deixam expostas informações que podem ser usadas para praticar golpes como o saque indevido do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O golpe se dá da seguinte forma: usando o CPF e o nome dos trabalhadores, golpistas se cadastram no aplicativo Caixa Tem, informando um e-mail falso, e pegam o dinheiro. Como o aplicativo não solicita confirmação da identidade do usuário, os golpistas não enfrentam dificuldades para ‘roubar’ o acesso ao Caixa Tem.
A vulnerabilidade do sistema está no processo de confirmação das informações fornecidas pelo usuário. Portanto, a principal recomendação para evitar que o dinheiro seja retirado por um fraudador é o trabalhador fazer o cadastro no app do FGTS e conferir o quanto antes seu saldo.
Como fazer o cadastro no app FGTS
Baixe o app meu FGTS, disponível no Google Play e Apple Store, e cadastre seu email e telefone.
Cadastre uma conta bancária. Assim, caso o golpista tente sacar o dinheiro, o dinheiro vai para a sua conta, não a dele.
Busque saques no extrato do app para validar se você não foi vítima de golpes (a Caixa fez saques automáticos de R$.1045 e R$500 reais — com os códigos COD 19E e COD 50 — que ficaram disponíveis em uma conta temporária do banco. Se você (ou um golpista) não sacou este dinheiro, eles foram devolvidos para sua a conta meses depois (no extrato aparece como AC REPOSIÇÃO).
Mais dicas para se prevenir do golpe
A Caixa recomenda que os trabalhadores utilizem apenas os canais oficiais do banco para obter informações sobre o saque do FGTS.
A vítima só percebe que caiu no golpe quando tenta se cadastrar no Caixa Tem e o sistema acusa que um cadastro já foi feito com o CPF dela.
Consulta de saldo e informações
A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para o FGTS:
Fonte: G1