Após polêmica, mensageiro comunicou que não limitará, até segunda ordem, funcionalidades para usuários do mundo todo que não aceitaram as novas regras de privacidade impostas pela companhia.
O WhatsApp voltou atrás da decisão de limitar as funcionalidades do app para usuários que ainda não aceitaram os novos termos de privacidade, atualizados em 15 de maio. Em comunicado ao portal especializado em tecnologia The Next Web nesta sexta-feira (28), a empresa de Mark Zuckerberg explicou que discussões recentes com autoridades e especialistas em privacidade tiveram impacto na mudança.
A página de dúvidas do WhatsApp também foi atualizada para informar que “No momento, não temos planos para exibir esses lembretes de maneira persistente nem para limitar as funcionalidades do app.” A ideia inicial era pressionar os usuários a aceitarem as novas regras ao limitar alguns recursos, só que essa decisão gerou críticas de governos. No Brasil, o WhatsApp concordou em não limitar funções por 90 dias para colaborar com as autoridades nacionais. Com a mudança de postura do aplicativo, válida para os usuários do mundo todo, esse prazo está estendido por tempo indeterminado.
O WhatsApp pretendia restringir pouco a pouco os recursos do aplicativo e exibir avisos persistentes para incentivar o usuário a concordar com as regras de privacidade. A partir de um determinado tempo não informado pela empresa, usuários não poderiam mais receber chamadas e nem visualizar mensagens. As limitações continuariam ocorrendo até chegar o momento em que o WhatsApp decidisse parar de enviar mensagens e chamadas ao número cadastrado.
A página atualizada de dúvidas do WhatsApp explica que o mensageiro não pretende restringir funcionalidades no momento, e nem deve exibir mais os lembretes persistentes. Contudo, a empresa reforça que a opção de aceitar os novos termos está disponível diretamente no aplicativo ao ativar a conta do WhatsApp ou interagir com uma conta comercial.
Fonte: TechTudo