Falhas de segurança se aproveitam da ferramenta para enviar vídeos e de ligações do WhatsApp para executar códigos maliciosos remotamente.
O WhatsApp é um dos mensageiros mais seguros do mercado. Mas isto não significa que ele é impenetrável: nesta sexta-feira (23), a equipe por trás da plataforma emitiu um alerta sobre duas vulnerabilidades que atingem algumas antigas do aplicativo de mensagens. As brechas críticas afetam tanto o Android quanto o iPhone (iOS).
O alerta apareceu no relatório de segurança do mensageiro. A começar pela brecha “CVE-2022-36934”, os responsáveis pelo serviço informaram que a falha permite que um código malicioso seja executado em uma chamada de vídeo. O problema atinge as versões anteriores à compilação 2.22.16.12 dos aplicativos, incluindo o Business.
O incidente “CVE-2022-27492” também foi reportado pelos desenvolvedores do app. Dessa vez, a falha é aproveitada por um vídeo adulterado com elementos para atacar remotamente o celular das vítimas que receberam o arquivo. Confira as versões atingidas pela vulnerabilidade crítica:
WhatsApp: como resolver as brechas de segurança?
Antes de mais nada, não criemos pânico. O relatório do WhatsApp segue uma prática de transparência para reportar problemas com potencial para causar risco à experiência dos usuários. Este procedimento é adotado por várias empresas da indústria, incluindo a Apple, Google e Microsoft, quando alguma falha de segurança é encontrada e corrigida em seus produtos.
Mas também não é para deixar esse alerta de lado. Agora que você está ciente do problema, é preciso se certificar de que o seu celular não tem nenhuma dessas versões instaladas. Para isto, realize os seguintes passos a seguir:
Se o celular está com alguma das versões citadas acima, basta atualizar o aplicativo na App Store (iPhone) ou na Play Store (Android). Em seguida, as brechas de segurança serão resolvidas com a instalação da versão mais recente da plataforma. O procedimento também precisa ser repetido com frequência para evitar que novas vulnerabilidade coloquem você e o seu celular em risco.
Com informações: The Verge e WhatsApp (Suporte)
Fonte: Tecnoblog