Com quase 20 milhões de ataques nessa época do ano, usuários precisam prestar muita atenção para não cair em golpes na Black Friday
Se no dia a dia o consumidor já deve ficar atento com promoções que pareçam muito generosas, na Black Friday esse cuidado deve ser redobrado. O roubo de dados de pagamento dobrou esse ano em comparação com 2021, chegando a quase 20 milhões de ataques, de acordo com nossos analistas.
Como identificar sites fraudulentos
Já ouviu a expressão “quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Na Black Friday, isso deve ser utilizado como lei para qualquer oferta “imperdível” na internet. Uma pesquisa da Kaspersky mostra que, de janeiro a novembro de 2022, detectamos e impedimos quase 20 milhões de ataques, o que significa que o crescimento geral no número de detecções é de 92%.
O dado leva em consideração o número de ataques via Trojans bancários, ferramentas amplamente utilizadas no arsenal de cibercriminosos que lucram com a temporada de vendas. Depois de infectado, uma vez que o consumidor navega em uma loja online, o Trojan salva todos os dados que o usuário insere nos formulários do site. Isso significa que os cibercriminosos têm acesso a um número de cartão de crédito ou débito, data de validade, CVV, e credenciais de login do site da vítima. Os invasores podem utilizar essas informações para diversas situações como para esvaziar a conta bancária do consumidor.
“O principal ponto de atenção do consumidor deve ser para ofertas falsas. O período de Black Friday já é esperado em trazer ofertas atrativas, e os criminosos usam esse fator a seu favor para fisgar novas vítimas de fraudes em sites falsos. A pressa pela oferta faz com que o consumidor compre por impulso para obter o menor preço, porém muitas vezes é uma armadilha para os desavisados – em que cibercriminosos capturam os clientes, que estão famintos por descontos e não olham cuidadosamente para o site em que estão inserindo seus dados“, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.
O especialista explica que essas campanhas são chamadas de phishing, pois utilizam temas populares como “isca” para induzir usuários a informar seus dados aos golpistas, que irão cometer crimes: fraudes financeiras, compras online fraudulentas, entre outros delitos. Segundo levantamento da Kaspersky, o Brasil é o quinto país mais atacado por phishing no mundo.
Como garantir uma experiência de compra segura:
Fonte: Blog Kaspersky