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Como serão os líderes do futuro?

11 de julho de 2022 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

Esta é uma pergunta que todos gostaríamos de responder com precisão. Mas a resposta correta ainda não pode ser formulada. Não se sabe como será o mundo em dez anos, menos ainda quais serão as características dos líderes na próxima década.

O segredo para não ficar ultrapassado não está em adivinhar o futuro, mas em se desenvolver e evoluir como profissional e como pessoa de forma constante, a fim de que você seja capaz de lidar com os desafios e oportunidades em qualquer que seja o cenário.

Você está preparado para liderar as novas gerações agora e daqui a dez anos? Já pensou se tem as competências certas para liderar em um mundo completamente novo e desconhecido?

É possível que se sinta preparado para lidar com os jovens de 24 anos agora. E daqui a dez anos, quando tiver de liderar os adolescentes de agora – pessoas que hoje estão com 14 anos e que farão parte da nova geração de profissionais? O seu perfil de liderança mudará com o tempo? Para qual direção?

Estas e outras questões terão de ser respondidas por você. Mas calma, não precisa ser agora.

O mundo não irá congelar de hoje até o futuro e, de repente, você irá acordar em uma nova realidade. Se estiver atento, poderá perceber as transformações enquanto elas acontecem e se preparar com elas.

Essa nova geração que formará o novo mercado de trabalho, por exemplo, não chegará de uma só vez às empresas. Ela vai começar a integrar seus times aos poucos. Então, encare os desafios diários e saiba como evoluir com eles.

Você deve refletir se estará preparado para o futuro que sequer imagina como será. Algumas competências, no entanto, são cruciais.

As competências-chave para os líderes do futuro são:

  • Aprendizado contínuo;
  • Gestão de talentos;
  • Relacionamento interpessoal;
  • Liderança em uma era de disrupção digital;
  • Estratégia de negócio;
  • Negociação e Mediação de Conflitos;
  • Inovação digital;
  • Iniciativa e inovação;
  • Inteligência emocional;
  • Articulações internacionais e interculturais;
  • Formação e desenvolvimento de equipes;
  • Capacidade de decisão;
  • Pensamento crítico;
  • Globalização;
  • Colaboração entre redes;
  • Sentimento de dono;
  • Liderança por influência;
  • Adaptabilidade.

Entendo que devemos nos desenvolver para vários cenários e duas competências serão vitais:

Adaptabilidade e aprendizado contínuo.

Sempre houve mudanças no mundo; a diferença para as mudanças que ocorrem na atualidade é a velocidade com que elas acontecem. Por isso, mais importante do que descobrir qual será o futuro é estar preparado para qualquer cenário – e desenvolver as duas competências acima será muito importante para esta finalidade.

É muito comum escutarmos que pessoas mais experientes são mais resistentes que as jovens. Será mesmo? Vejo diariamente profissionais seniores com baixa resistência à inovação, jovens com alta resistência a mudanças e vice-versa. A questão não é necessariamente a idade que temos.

Sou professor universitário e sei que há jovens bastante resistentes. Se precisamos mudar de sala, eles reclamam. São intolerantes a mudança e sempre se sentam nos mesmos lugares – e fazem isso durante a graduação inteira.

Resistir é mais comum do que pensamos. E, todos os dias, sem perceber, resistimos bravamente em relação a mudanças, mesmo que pequenas.

Sim, é preciso mudar, pois o presente é alterado o tempo todo.

Assim, a competência da adaptabilidade é essencial, pois seja como for o futuro, é preciso estar atualizado, em sintonia com o mundo e pronto para mudar com ele.

Adaptabilidade é mais importante que exercícios de futurologia, mas é importante notar que as grandes visões empresariais ainda serão pontos de inflexão entre o sucesso e o fracasso de algumas organizações.

Quando falamos em tecnologia podemos separar as atuais (Analytics) das emergentes (Inteligência Artificial, Robotic Process Automation e Blockchain). Não adianta achar que você está seguro por dominar determinado conhecimento, pois ele pode não ter mais sentido em muito pouco tempo.

O exemplo acima é da área de tecnologia, mas pode valer para várias áreas de conhecimento na sociedade empresarial.

Teremos novas formas de contratação, desde o contrato de trabalho intermitente até mesmo as startups, que são uma nova forma de aquisição de competências (gig economy). Como desenvolver essas pessoas que ficarão por curtos períodos dentro das empresas? Como faremos com que elas acreditem na cultura das nossas organizações? Como iremos definir a remuneração por tais trabalhos?

Das novas tecnologias, passando pelas novas áreas de conhecimento, até as formas de contratação e das relações de trabalho, tudo deve mudar. E será preciso aprender rapidamente a como lidar com estas novas situações. Deste modo, outra competência também muito importante é a da Aprendizagem Ágil.

A liderança do futuro dependerá muito dessas duas competências – a adaptabilidade e a Aprendizagem Ágil –, além de algumas outras já citadas e que vamos reforçar.

Teremos líderes nas empresas do futuro atuando da forma como se atua nas empresas de hoje? Teremos líderes nas empresas do futuro?

Pense nisto.

Meu mais novo livro é: Liderança na Prática: Como liderar pela primeira vez.

Fonte:Administradores.com

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