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Conhecimentocentrismo: o que é e como evitá-lo?

2 de dezembro de 2021 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

Um profissional precisa evitar o Conhecimentocentrismo e isso só é possível quando ele foca os seus estudos na melhoria de vida do cliente.

“Para os outros animais, a questão da sobrevivência é primordialmente física. Para o homem, primordialmente epistemológica.” – Rand.

Muitos epistemólogos (que estudam os critérios de como chegar a uma verdade melhor) consideram o conhecimento como um fim em si mesmo.

Falta a eles a visão Randiana, de Ayn Rand (1905 – 82), de que para o Sapiens o conhecimento é o principal diferencial competitivo para a sobrevivência.

Sem conhecimento, ainda estaríamos no alto das árvores como os macacos.

O conhecimento humano tem duas funções para o Sapiens:

  • tem que ser válido;
  • e ao mesmo tempo útil.

Um conhecimento útil mais inválido gera problemas. Bem como, um que é válido, mas não é útil.

O foco da utilidade e validade do conhecimento é sempre focado no que agrega a melhoria da nossa sobrevivência.

Peter Drucker dizia que “não é possível gerenciar algo que não se possa medir”.

E o conhecimento só pode ser medido, quando analisado do ponto de vista da sobrevivência.

Um Conhecimento Eunuco é aquele que pode ser interessante, mas não pode ser validado, pois não é usado para a sobrevivência.

Todo conhecimento que nos ajuda a sobreviver melhor e gera mais prosperidade, como vimos aqui, é um Conhecimento Forte.

E vice-versa.

Todo conhecimento que NÃO nos ajuda a sobreviver melhor e gera menos prosperidade, como vimos aqui, é um Conhecimento Fraco.

Porém, temos uma péssima tendência a achar que o conhecimento é um fim em si mesmo, o que nos leva a um looping infinito.

Podemos chamar essa visão do conhecimento pelo conhecimento de Conhecimentocentrismo.

No Conhecimentocentrismo temos a metáfora do cachorro tentando pegar o próprio rabo ou se preferirem, um saco sem fundo, que vai do nada a lugar nenhum.

O conhecimento válido e útil só pode ser verificado se ajuda em algo na sobrevivência.

Muitas pesquisas que são feitas na academia, muitas vezes são até válidas, mas totalmente inúteis. Ou são extremamente úteis, mas não são válidas.

O Conhecimentocentrismo é uma abordagem epistemológica que ignora o nosso lado animal de uma espécie, como todas as outras, que tem como foco principal a sobrevivência.

O Conhecimentocentrismo não percebe que:

Todo o conhecimento – só pode ser chamado de conhecimento – se em algum momento ele se transforma em algo que é passível de medição na sua capacidade de nos ajudar a sobreviver melhor.

Podemos ter curiosidades infinitas, mas NÃO são Conhecimentos Úteis e Válidos.

E aí temos uma diferença entre curiosidades e conhecimento. Uma curiosidade não precisa ser validada, o conhecimento precisa.

Sim, a realidade pode ser expressa de diversas maneiras, para isso temos o campo artístico, mas quando falamos de sobrevivência humana, estamos falando do campo científico, que demanda conhecimentos úteis e válidos.

Quando falamos da sociedade e da sua sobrevivência, é fundamental que as decisões sejam baseadas em Conhecimentos Fortes.

Quando falamos de Conhecimento Profissional, então, o foco é este: deixar de lado o Conhecimentocentrismo e passar a usar o Conhecimento para a Sobrevivência.

Um Profissional de Excelência é aquele que viabiliza uma melhor sobrevivência para a espécie, através da melhoria contínua de algum tipo de Item de Consumo que produz para um determinado cliente.

  • Um profissional e nem um cientista, assim, NÃO procura:
  • conhecimentos no geral, mas Conhecimentos Fortes (válidos e úteis) para seus clientes;
  • um conhecimento NÃO para seu próprio deleite, mas para melhorar a vida de alguém.

Um profissional, quando estuda para o melhorar o seu desempenho no trabalho, tem o foco de melhorar a vida do cliente.

Um profissional precisa evitar o Conhecimentocentrismo e isso só é possível quando ele foca os seus estudos na melhoria de vida do cliente.

Quando assistimos a debates intermináveis sobre se um conhecimento é válido ou não é válido e se apela para um campo lógico que não tem fim, pode ter certeza que está se caindo na “casca de banana” do Conhecimentocentrismo.

É isso, que dizes?

Fonte: Administradores

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