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Demanda por crédito rural aumenta 36% em Minas Gerais

22 de outubro de 2021 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

contratação do crédito rural em Minas Gerais, nos primeiros três meses da safra 2021/22, ficou 36% maior que a registrada em igual período do ano anterior. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), entre julho e setembro foram desembolsados para o Estado R$ 11,59 bilhões. A maior demanda vem da linha custeio, na qual o aumento já está em 25%, com R$ 5,66 bilhões liberados para os produtores mineiros.

A demanda aquecida pelos recursos do crédito agrícola e pecuário tem como um dos estímulos a tendência de maior plantio na safra de grãos 2021/22. Com preços valorizados e demanda firme, espera-se que Minas Gerais, após um ano de perdas em função das adversidades climáticas, tenha expansão na produção. A previsão é de uma colheita em torno de 16,8 milhões de toneladas, volume 9,5% superior às 15,3 milhões de toneladas geradas na safra 2020/21.

No Estado, até o encerramento de setembro, já haviam sido aprovados 69.012 contratos, aumento de 7% se comparado com os 64.548 registrados entre julho e setembro de 2020. Com o valor de R$ 11,59 bilhões já liberados, Minas Gerais vem respondendo por 12% do total desembolsado em nível nacional, que é de R$ 97,24 bilhões (39% superior).

Para a agricultura mineiraforam liberados nos primeiros três meses da safra R$ 7,99 bilhões, variação positiva de 37% quando comparado com os R$ 5,81 bilhões registrados em igual período da safra anterior. O número de contratos aprovados avançou 12%, somando 28.991 unidades.

Na pecuária o aumento nos desembolsos está em 33%, e o montante soma R$ 3,6 bilhões entre julho e setembro. A aprovação de contratos chegou a 40.021, alta de 3%.

Distribuição por linhas

Dentre as linhas do crédito rural, o maior desembolso ocorre na de custeio, que é utilizada para cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos. No acumulado dos três primeiros meses da safra, foram liberados para o Estado R$ 5,66 bilhões, aumento de 25% se comparado com o valor de R$ 4,53 bilhões liberados em igual período da safra anterior.  A aprovação de contratos cresceu 12% e encerrou o primeiro trimestre da safra em 27.974 unidades.

Os desembolsos para o custeio da produção agrícola chegaram a R$ 3,7 bilhões e ficaram 18% maiores que os R$ 3,14 bilhões registrados anteriormente. Foram aprovados 15.704 contratos, alta de 11%.

Ao longo de setembro, as culturas agrícolas que demandaram maior volume de crédito para custeio foram o café, com desembolsos de R$ 831,33 milhões, seguido pela soja, R$ 210,6 milhões, milho, R$ 181,9 milhões, cana-de-açúcar, com R$ 60,77 milhões, e feijão, com a liberação de R$ 21,97 milhões.

Os recursos de custeio para a pecuária somaram R$ 1,96 bilhão até setembro, aumento de 41% se comparado com o valor de R$ 1,3 bilhão liberado no primeiro trimestre da safra 2020/21. No período, foram aprovados 12.270 contratos, variação positiva de 13%.

Na pecuária, a maior parte do recurso de custeio liberado em setembro foi aplicada na produção de bovinos, com desembolsos somando R$ 589,21 milhões. Para os suínos a liberação foi de R$ 43,58 milhões, a avicultura, R$ 53,24 milhões, e a piscicultura teve R$ 1,2 milhão.

Crescimento significativo também foi visto na demanda pela linha de investimentos, com elevação de 58% e alcançando um valor de R$ 3,5 bilhões liberados. Ao todo, foram aprovados 40.315 contratos, aumento de 3%.

A maior parte dos recursos para investimentos foi para a agricultura. São R$ 2,07 bilhões já desembolsados, valor que supera em 84% o registrado anteriormente. No período, a aprovação de contratos cresceu 12%, encerrando em 12.674 unidades.

Na pecuária, a expansão na demanda pela linha de investimento chegou a 32%, com a liberação de R$ 1,44 bilhão. A aprovação de contratos ficou estável em 27.641.

Os desembolsos da linha de comercialização somaram R$ 1,6 bilhão entre julho e setembro, alta de 7% frente aos R$ 1,52 bilhão liberados no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram aprovados 631 contratos, aumento de 18%.

Para a agricultura, o crédito da linha de comercialização alcançou R$ 1,5 bilhão em desembolsos, variação positiva de 12%. Já para a pecuária, o montante liberado, R$ 120 milhões, ficou 29% inferior.

Fonte: Diário do Comércio

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