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Etarismo: como o mercado de trabalho trata quem tem mais de 50 anos?

Etarismo: como o mercado de trabalho trata quem tem mais de 50 anos?

9 de março de 2022 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

O preconceito ainda é grande, mas é preciso rever conceitos porque a população está envelhecendo.

Atire a primeira pedra quem tem mais de 50 anos e não passou por situação constrangedora devido a idade. Etarismo, idadismo ou ageísmo são sinônimos para o preconceito baseado na faixa etária do indivíduo, mais comumente destinado a idosos. A categoria sofre discriminação em várias escalas e dentre elas, o mercado de trabalho. Ao disputar uma vaga de emprego, muitas já se viram desclassificadas por terem idade superior aos seus concorrentes.

Infelizmente, este tipo de preconceito é muito mais comum e danoso do que se possa imaginar. Para se ter uma ideia, uma em cada duas pessoas no mundo já apresentou ações consideradas discriminatórias, que impactam diretamente no bem-estar da pessoa madura.

Ter idade madura é sinônimo de incapacidade?

O etarismo é sustentado pela ideia de que a idade está ligada diretamente à capacidade do ser humano em tomar decisões, exercer atividades profissionais e, inclusive, executar tarefas simples do cotidiano.

Além da prerrogativa das limitações físicas, existe, portanto, a ideia de que essa faixa da população também deixa de ter vontades, desejos, racionalidade e autonomia.

A pessoa madura é tão capaz de viver, se atualizar e atuar como qualquer outro cidadão adulto. Os entraves causados pelo etarismo, portanto, são muito mais externos que internos, baseados em prerrogativas ultrapassadas e injustas.

Como o etarismo se manifesta no trabalho?

Algumas situações que são exemplos de uma discriminação por causa da idade ocorrem diariamente em uma empresa. Alguns exemplos são:

  • Políticas de recrutamento que colocam limites de idade na elegibilidade de trabalho de uma pessoa (como restringir para aqueles que têm menos de 20 anos de experiência);
  • Ser rejeitado em uma promoção e a posição ser dada a alguém mais jovem fora da empresa, porque seu empregador deseja que a empresa tenha uma imagem mais jovem;
  • Demitir principalmente trabalhadores mais velhos durante as demissões da empresa;
  • Ser chamado de velho antes de ser despedido;
  • Demitir funcionários mais velhos e mais experientes em favor de manter os trabalhadores mais jovens, que recebem menos;
  • Dar aos trabalhadores mais jovens oportunidades ou condições de trabalho mais favoráveis, como oferecer-lhes projetos ou equipamentos melhores do que os trabalhadores mais velhos;
  • Assédio, como ser xingado ou outras formas de hostilidade, como colegas e superiores fazerem piadas com base na sua idade;
  • Não ser contratado porque o empregador estava procurando alguém que parecesse mais jovem.

Para que as pessoas com mais de 50 anos sejam valorizadas no mercado corporativo brasileiro, é essencial entender que cada faixa etária tem suas virtudes e decorrências.

Então será requerido aos líderes e empregadores que façam a gestão de possíveis conflitos intergeracionais, analisem o grupo de trabalho e cuidem das práticas e educação.

Dicas para aumentar a empregabilidade após os 50

As demandas profissionais já não são as mesmas de anos e décadas atrás. Com as modificações no modo de trabalhar, no foco em inovação e na digitalização dos negócios, surgiu uma grande busca por profissionais com capacidades técnicas e comportamentais para lidar com as novidades.

Portanto, se você é um profissional com mais de 50 anos que busca competir de igual pra igual e sente que está por fora das novidades tecnológicas e metodologias atuais, busque se qualificar e ambientar.

Você não precisa ser nenhum expert em aparelhos digitais, softwares e conceitos tão novos que ainda são pouco conhecidos. Mas buscar conhecer as práticas mais comuns e as atualidades da sua profissão é fundamental, além de buscar estar antenado ao segmento que a empresa que você atua ou quer passar a trabalhar.

Conclusão

Uma das melhores práticas para evitar o etarismo e minimizar seus efeitos é incluir a pessoa mais velha em todos os setores da sociedade. Pode ser um processo lento, mas a inserção da pessoa idosa nos meios de comunicação, publicidade, mercado de trabalho e convívio social é emergencial.

De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2030 o Brasil terá uma configuração etária parecida com o Japão e a Europa, que já ocupam as primeiras posições no ranking de envelhecimento populacional. Até lá, o país estará entre os cinco com maior percentual de população acima de 60 anos. Portanto, já passamos da hora de rever nossos conceitos a respeito deste assunto.

Fonte:Jornal Contabil

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