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Microsoft começa a distribuir atualização que remove o Adobe Flash Player do Windows 10

Microsoft começa a distribuir atualização que remove o Adobe Flash Player do Windows 10

30 de outubro de 2020 / Tecnologia / por Comunicação Krypton BPO

Programa é considerado obsoleto. Atualização deve chegar para todos os usuários pelo Windows Update em 2021.

A Microsoft disponibilizou uma atualização para o Windows 10 que remove a instalação do Flash Player inclusa no sistema e também impede o software de ser instalado novamente. Já considerado obsoleto, o Flash ainda é mantido no sistema para garantir compatibilidade com conteúdos antigos.

O Windows inclui o Flash Player para ser usado como parte do Internet Explorer – que também vem sendo abandonado pela Microsoft. A empresa anunciou que as versões web do pacote Office e do Teams não devem mais funcionar no navegador ao longo de 2021.

Por enquanto, a atualização que remove o Flash embutido no Windows 10 (chamada de KB4577586) é opcional e só está disponível por meio do Microsoft Catalog, um site específico para fazer o download de atualizações. Essa página é mais utilizada por empresas.

De acordo com um comunicado da Microsoft enviado ao site “Bleeping Computer”, a atualização deve chegar para os usuários do Windows 10 por meio do Windows Update só em 2021.

De ‘queridinho’ da web a vilão

O Flash foi uma das tecnologias mais revolucionárias da web no final da década de 90 e início dos anos 2000, dando mais interatividade para as páginas e permitindo a criação de games dentro do navegador.

O software também foi muito utilizado para a criação de infográficos e animações, como desenhos e charges.

Mas a tecnologia perdeu relevância quando a Apple adotou uma postura inflexível para não incluir o Flash no iPhone. Steve Jobs, então CEO da Apple, publicou uma “carta aberta” com “reflexões sobre o Flash” em abril de 2010.

Defendendo a relação que a Apple tinha com a Adobe (responsável por programas muito ligados ao ecossistema da Apple, como o Photoshop), Jobs criticou o Flash por ser uma tecnologia fechada, incompatível com telas sensíveis a toques e prejudicial à autonomia da bateria dos smartphones.

Ele também defendeu que experiências mais personalizadas – por meio de apps desenvolvidos especialmente para o iPhone – seriam muito superiores a qualquer coisa que o Flash pudesse oferecer.

O Flash continuou sendo usado no computador e até apareceu em alguns aparelhos com Android, mas uma série de vulnerabilidades colocou a tecnologia dos engenheiros responsáveis pela segurança de navegação na web.

Este blog recomendou desativar o Flash pela primeira vez em 2015. Na época, muitos anúncios e até vídeos on-line ainda dependiam do Flash.

Com o avanço de tecnologias como o HTML 5 e outros recursos que facilitaram a exibição de conteúdo em vídeo – especialmente as transmissões ao vivo –, o Flash perdeu espaço.

Em julho de 2017, a Adobe, terceira dona do Flash após FutureWave e Macromedia, publicou o primeiro comunicado com um cronograma para encerrar o ciclo da tecnologia.

Projeto arquiva 45 mil jogos em Flash

O Flash Player costumava ser integrado como “plug-in” em navegadores. Ele se tornou icônico no final dos anos 1990 e início de 2000, quando ainda estava nas mãos da sua segunda dona, a Macromedia.

Nesse período, o Flash permitiu a criação de sites mais interativos e até de jogos on-line – muito além das capacidades dos navegadores da época.

Sendo assim, não haverá motivo para sites manterem no ar um conteúdo que nenhum navegador ou computador pode reproduzir.

Isso motivou um arquivista digital, conhecido simplesmente como “BlueMaxima”, a criar um projeto de preservação de jogos antigos. A coleção Flashpoint já ocupa 400 GB e tem 49 mil jogos, entre os quais 45 mil estão em Flash. Existe também uma opção para baixar apenas o conteúdo desejado.

A legalidade do projeto é incerta. A Adobe informou que não vai distribuir o Flash Player após o dia 31 e não recomenda o download de fontes não oficiais.

A companhia também disse que não pretende disponibilizar versões antigas do programa – é possível que versões antigas continuem funcionando após a data de corte de 31 de dezembro, o que geraria interesse por essas versões, ainda mais inseguras.

Além de ter se transformado em uma plataforma para jogos, o Flash também foi muito usado por sites como YouTube e Facebook para transmitir conteúdo em vídeo, desviando das limitações que os navegadores tinham para a decodificação de streaming de alto desempenho.

Aos poucos, esses e outros sites migraram para as tecnologias de reprodução de vídeo que hoje vêm embutidas nos próprios navegadores.

Fonte: G1

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