Empresas voltam-se para o people analytics na busca de promover uma cultura saudável de bem-estar e enfrentam desafios significativos para otimizar sua abordagem.

O setor de tecnologia destaca-se quando o assunto é cultura empresarial, bem-estar e saúde mental. A missão atual? Manter colaboradores engajados em espaços acolhedores e livres de estresses diários. Nessa missão, o people analytics surge como uma aliada, usando dados para avaliar o clima organizacional e a eficácia das estratégias aplicadas.

Porém, sua implementação é repleta de questionamentos. Como concretizar questões abstratas humanas em dados? Em que momento começar a coleta? Iara Sobrinho, especialista da Floway, destaca os principais obstáculos:

• Humanizando Dados: Transformar emoções em estatísticas é desafiador. “Dados não mentem, mas também não sentem”, diz Iara, enfatizando a necessidade de métodos confiáveis no Brasil para uma coleta não reducionista.
• Barreiras Culturais: Muitos profissionais de RH no Brasil ainda carregam a crença de que não são bons em matemática. Esta barreira pode ser vencida com apoio especializado, como consultores e desenvolvedores.
• Plataformas de Dados: Sem ferramentas que apresentem dados de forma compreensível, a interpretação fica comprometida. Iara ressalta a importância de uma equipe bem informada sobre a metodologia e ferramentas adequadas para apresentar os dados.
• Confiança em RH: Funcionários podem hesitar ao fornecer feedback honesto. Iara sugere consultorias externas, que coletam dados imparciais com garantias de anonimato, para fortalecer a confiança e melhorar os resultados.

Fonte: Mundo RH