Durante o último ano, muito foi dito sobre o risco da IA destruir a humanidade, com alguns dos líderes da indústria afirmando que o rápido desenvolvimento da tecnologia poderia ter consequências catastróficas para o mundo.
De acordo com matéria da Business Insider, embora a maioria dos pesquisadores de IA reconheçam a possibilidade de ameaças existenciais, no entanto, a possibilidade de resultados dramáticos não é muito provável, concluiu o maior estudo realizado por estes cientistas.
Na pesquisa, 2.778 participantes responderam perguntas sobre as consequências sociais do desenvolvimento da IA e possíveis cronogramas para o futuro da tecnologia. Quase 58% dos entrevistados disseram considerar que a possibilidade de uma ameaça de extinção humana ou outros resultados extremamente ruins provocados pela tecnologia era de cerca de 5%.
O estudo foi publicado por pesquisadores e acadêmicos de universidades de todo o mundo, incluindo Oxford e Bonn, na Alemanha.
Uma das autoras do artigo, Katja Grace, disse ao The New Scientist que a pesquisa era um sinal de que a maioria dos pesquisadores de IA “não considera fortemente implausível que a IA avançada destrua a humanidade”. Ela acrescentou que há uma “crença geral em um risco não minúsculo”.
Nos últimos meses, a chance de que a IA represente uma ameaça significativa para a humanidade tem sido amplamente discutida no Vale do Silício. Vários especialistas no assunto, incluindo o cofundador do Google Brain, Andrew Ng, e o padrinho da IA, Yann LeCun, descartaram alguns dos maiores cenários apocalípticos – este último chegando a acusar líderes tecnológicos como Sam Altman de terem segundas intenções para exagerar os temores da IA.
Em outubro, LeCun disse que algumas das principais empresas de IA estavam tentando fornecer uma “captura regulatória” da indústria, pressionando uma regulamentação severa.
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