Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Na contabilidade também pode ocorrer esse tipo de ato, as fraudes contábeis podem resultar desde multas pesadas até o fechamento do negócio. Neste artigo vamos nos aprofundar nas fraudes contábeis mais comuns e os sinais de alerta que merecem a atenção de todos.

Receitas manipuladas e despesas camufladas:

Algumas empresas recorrem à manipulação de receitas para inflar artificialmente seu desempenho. Este jogo de números envolve registrar receitas antes do momento adequado ou postergar despesas. Sinais de alerta incluem crescimento repentino nas receitas sem correspondência operacional e mudanças inexplicáveis na relação entre receitas e despesas.

Capitalização incorreta

A criação de empresas fictícias para conduzir transações suspeitas é uma estratégia que obscurece a verdadeira saúde financeira. Nessa fraude, empresas podem gerar receitas fictícias ou ocultar despesas por meio de entidades fantasmas. Investigue transações com entidades desconhecidas e verifique a consistência das operações.

Superfaturamento de ativos e ocultação de passivos

Superfaturar ativos e subavaliar passivos são táticas utilizadas para melhorar a aparência da situação financeira. Essas estratégias podem envolver avaliações infladas de propriedades e ativos ou ocultação de dívidas. Esteja atento a avaliações inconsistentes com o mercado, especialmente quando há mudanças súbitas nos registros de passivos.

Comunicados seletivos e conflito de interesses:

Comunicar seletivamente dados e envolver-se em conflitos de interesse são práticas que comprometem a transparência. Empresas podem divulgar informações positivas de forma exagerada enquanto minimizam notícias negativas. Sinais de alerta incluem discrepâncias entre informações divulgadas publicamente e internamente, bem como transações incomuns com partes relacionadas.

Diante dessas artimanhas, a busca constante por conhecimento e a análise crítica se torna fundamental para identificarmos fraudes de âmbito contábil.

Fonte: Jornal Contábil